O clima irregular, com muita chuva depois de uma seca violenta, afetam os preços nas gôndolas dos supermercados e mercadinhos das frutas e verduras em Passos. E não adianta reclamar. É o que se tem. Má qualidade e preço nas alturas. Não por culpa do revendedor ou do produtor, mas são fatores climáticos mesmo que castigaram as lavouras.
Por exemplo: o passense ainda paga caro pela geada de julho do ano passado com o alto preço da banana. Segundo José Rogério Lara, engenheiro agrônomo da Emater-MG (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais), a quebra na safra de Guapé, cidade que abastece Passos com o produto, foi de 30%.
Como resultado, o consumidor paga em torno de R$ 5 o quilo da banana prata, por exemplo. O produto era para ser vendido a R$ 2,30 se não tivesse sido afetado pelas fortes geadas.
“Muita geada, seca e depois chuvas intensas. Não há hortifrúti que resista na qualidade”, disse.
Como resultado, o consumidor paga em torno de R$ 5 o quilo da banana prata, por exemplo. O produto era para ser vendido a R$ 2,30 se não tivesse sido afetado pelas fortes geadas.
“Muita geada, seca e depois chuvas intensas. Não há hortifrúti que resista na qualidade”, disse.
Adriano Júnior, gerente de um supermercado em Passos que traz frutas da Ceasa de São Paulo, só tem reclamações a fazer.
“Escassez de produtos, má qualidade e preço alto. Isso faz a gente perder vendas”, garante. O gerente fez projeções de preços que deveriam estar sendo cobrados por alguns produtos, se a chuva não tivesse prejudicado as produções.
“Escassez de produtos, má qualidade e preço alto. Isso faz a gente perder vendas”, garante. O gerente fez projeções de preços que deveriam estar sendo cobrados por alguns produtos, se a chuva não tivesse prejudicado as produções.
Um exemplo do preço alto com as fortes chuvas, segundo Adriano, é a cenoura, que deveria estar custando cerca de R$ 1,99 é encontrada a R$ 5,99.
O mamão papaia, cujo preço deveria girar em torno de R$ 1,49 a R$ 2, hoje custa R$ 5,99. Uma diferença de R$ 3 que pesa na hora de colocar no carrinho.
De acordo com Adriano Júnior, outro produto afetado com as fortes chuvas é a alface. O pé da alface lisa era encontrado hoje por R$ 1,99, mas quem for na gôndola amanhã vai pagar R$ 2,49, diz ele..
O mamão papaia, cujo preço deveria girar em torno de R$ 1,49 a R$ 2, hoje custa R$ 5,99. Uma diferença de R$ 3 que pesa na hora de colocar no carrinho.
De acordo com Adriano Júnior, outro produto afetado com as fortes chuvas é a alface. O pé da alface lisa era encontrado hoje por R$ 1,99, mas quem for na gôndola amanhã vai pagar R$ 2,49, diz ele..
O quilo da laranja é encontrado, em média, por R$ 3; o melão, R$ 4,69 o quilo; e a maçã nacional, 5,99.
Para levar o abacate para casa o consumidor paga R$ 9,69 o quilo. Pela mandioca baroa, o preço é R$ 12; e a abobrinha, R$ 5,49.
O abacaxi sai por R$ 7,39, fruta que, quando a safra é boa, os caminhões vendem em promoção de levar 3 por R$ 5.
Para levar o abacate para casa o consumidor paga R$ 9,69 o quilo. Pela mandioca baroa, o preço é R$ 12; e a abobrinha, R$ 5,49.
O abacaxi sai por R$ 7,39, fruta que, quando a safra é boa, os caminhões vendem em promoção de levar 3 por R$ 5.
Segundo o economista Renato Mohallem, presidente da ACIP (Associação Comercial e Industrial de Passos), o excesso de chuvas durante esses 60/70 dias impactaram nos preços.
“Com uma demanda alta e a oferta baixa, o preço tende a subir. O motivo são fatores climáticos”, disse.
“Com uma demanda alta e a oferta baixa, o preço tende a subir. O motivo são fatores climáticos”, disse.
A palavra de ordem para a dona de casa é pesquisar preço antes de levar o produto para casa e usar da criatividade para criar pratos com os mais baratos. Vale dizer que os preços variam de um estabelecimento para o outro. Ficar de olho nas ofertas também é uma dica preciosa.