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Estado de Minas CRESCIMENTO NAS VENDAS

Pesquisa aponta aumento do índice de confiança do empresário do comércio

Os resultados mostram que o controle da pandemia e as festas de fim de ano, geraram segurança e aumentaram a percepção em relação às condições econômicas


31/01/2022 15:07 - atualizado 31/01/2022 15:41

Pessoas fazem compras em shopping de BH
Segundo especialista, o aumento da expectativa favorável do empresário está ligado ao crescimento das vendas relacionado diretamente com as festas de fim de ano. (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Dezembro registrou um aumento considerável em relação ao Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC). É o que aponta pesquisa do setor de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG), com base nos dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Comparativamente a dezembro do ano anterior, os empresários se mostraram mais otimistas. Foram 115,1 pontos contra 102,3 pontos em relação a dezembro de 2020.

 

 


O economista-chefe da federação, Guilherme Almeida, avalia que o aumento da expectativa favorável do empresário está ligado ao crescimento das vendas relacionado diretamente com as festividades de fim de ano. 

“Essa influência está diretamente ligada à sazonalidade, pois as confraternizações de Natal e Réveillon são o período mais importante para o varejo”, destaca.

Levando em consideração os subindicadores como o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (Ieec), com 147,8 pontos; e o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (Iiec), com 110,7 pontos; esse crescimento é ainda mais substancial se comparados a novembro de 2021, que correspondem 140,4 e 100,8 pontos respectivamente.

O índice de expectativa aumentou, já que os empresários acreditam em um cenário mais promissor em relação à economia, como a alavancada do setor do comércio e, consequentemente, seus estabelecimentos. 

Já o índice de investimentos teve sua ascensão justificada pelo planejamento dos empresários para 2022. Esse indicador reflete as projeções para avaliação do quadro de funcionários, planos de melhorias e a situação dos estoques das empresas.

A alta da inflação, taxas de juros elevadas e uma dinâmica lenta no mercado de trabalho, são fatores que refletiram o baixo Índice de Condições Atuais do Empresário (Icaec), que encerrou o ano com 86,8 pontos. “Esses fatores são determinantes para definição dos investimentos no mercado”, justifica Almeida.
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.


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