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Estado de Minas ATIVIDADE ECONÔMICA

Minas Gerais registra criação de novos 36 mil pequenos negócios em janeiro

Dados do Sebrae Minas indicam alta de 45% no número de novos negócios, em comparação a dezembro. Por outro lado, 16 mil empreendimentos foram fechados


15/02/2022 13:47 - atualizado 15/02/2022 15:13

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Criação de pequenos negócios em Minas teve salto em janeiro (foto: José Cruz/Agência Brasil)
Minas Gerais começou o ano de 2022 com a criação de 36 mil pequenos negócios em janeiro, o que representa um aumento de 45% no comparativo com dezembro do ano passado. Por outro lado, o fechamento de empresas também teve avanço de 23% no mesmo período. Enquanto 16 mil pequenos negócios encerraram as atividades em janeiro, em torno de 13 mil fecharam as portars em dezembro. Os dados são do Sebrae Minas, divulgados nesta terça-feira (15/2).
 
Dentro da perspectiva de recuperação econômica, o balanço de abertura de pequenos negócios ainda está aquém do esperado. Em comparação com janeiro de 2020, o estado apresentou variação negativa de 10% na criação de novas empresas e aumento de 25% no encerramento de CNPJs.
 
“Os reflexos negativos da pandemia sobre as empresas e o mercado de trabalho causaram um movimento intenso na abertura de registros de Microempreendedor Individual (MEI) naquele período. Com a retomada gradativa do emprego, tudo indica que parte desses empreendedores pode ter encerrado as atividades empresariais, para retornar ao mercado de trabalho, em busca de maior estabilidade”, explica o superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha.

O panorama visto em janeiro foi praticamente o mesmo visto em todo o ano passado. Segundo o Sebrae Minas, em todo o ano de 2021, houve aumento de 17% na abertura de pequenos negócios, contra uma elevação de 33% no encerramento, no comparativo com 2020. De janeiro a dezembro do ano passado, foram 422 mil empresas abertas, contra 358 mil em 2020. Em contrapartida, 165 mil CNPJs foram encerrados em 2021, e 123 mil durante todo o ano de 2020.

Segundo Afonso Rocha, a conjuntura econômica enfrentada pelo país acelerou o processo de fechamento de empresas: “O baixo crescimento econômico, combinado com a inflação alta, é um dos maiores impulsionadores do fechamento de negócios. Somado a isso, tivemos o fim do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda em agosto, mês em que foi registrado um percentual recorde de fechamento de empresas: 67%, mas também o segundo maior saldo de empregos gerados pelas micro e pequenas empresas e o maior pelas médias e grandes em 2021”.
 

Desempenho por segmento 

 
O Sebrae Minas também apontou que o segmento de Empresas de Pequeno Porte (EPP) foi o que apresentou melhor desempenho na abertura de negócios em 2021: 28%. Em janeiro, o segmento também manteve a liderança, com um crescimento de 6% em relação ao mesmo mês de 2020. 

As microempresas (ME) ficaram em segundo lugar no número de novos negócios criados em janeiro de 2021 (26%), seguidas pelo segmento Microempreendedor Individual (MEI), que registrou um crescimento de 17% em relação a 2020. Por outro lado, os dois segmentos começaram o ano de 2022 com um saldo negativo na abertura de negócios, com queda de 9,5% nas microempresas e de 10,5% no Microempreendedor Individual.

A Agropecuária foi o setor que puxou a abertura de novos negócios em 2021, com expansão de 56% no período. Já a Construção Civil foi o setor com o pior desempenho, média de 14%. Somente em janeiro deste ano, o setor de Serviços foi o recordista de abertura de novos negócios, com uma variação média de 4,8% em todos os segmentos: EPP, ME e MEI.


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