Tão logo o reajuste dos preços dos combustíveis foi anunciado pela Petrobras para valer a partir de hoje, a reportagem do Estado de Minas esteve no posto Mauritânia, localizado no início da Avenida Uruguai, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde o litro da gasolina já era vendido na bomba a R$ 7,59. O reajuste ocorreu às 10h. Longas filas de carros se formaram em vários estabelecimentos das regiões Centro-Sul e Leste e outras de Belo Horizonte.
A reportagem entrou em contato com o Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-MG) para saber se o órgão faria alguma fiscalização nos postos, a fim de verificar aumento nos preços antes da entrada em vigor dos novos valores anunciados pela Petrobras no início do dia..
Em nota, o Procon-MG, que integra o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), afirmou que “o órgão que atua na questão de política de preços dos combustíveis é a Petrobras. O Ministéro Público de Minas Gerais atua somente em casos de abusividade, que se configura quando há escassez do produto no mercado”.
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro) acredita que o repasse do reajuste nos preços da gasolina para o consumidor será imediatoo, já a partir de hoje. Em nota, o Minaspetro afirmou que “o mercado de combustíveis é livre e cada empresário varejista tem total independência para calcular seus preços de bomba, levando em conta os custos operacionais e estratégias comerciais”.
A entidade destaca, porém, que “a grande maioria dos postos repõem seus estoques diariamente. Com isso, os revendedores já irão repor as novas cargas com os custos reajustados pelas distribuidoras”. O sindicato disse ainda que “já iniciou interlocução com as bases distribuidoras, para que os fretes sejam reajustados imediatamente e não haja risco de desabastecimento”.
* Estagiárias sob supervisão do subeditor Paulo Nogueira