Enquanto motoristas em cidades de Minas Gerais se assustam com o litro da gasolina rompendo a barreira dos R$ 7, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o combustível chegou aos R$ 8 nesta sexta-feira (11/3). Esse foi o preço mais alto encontrado no município, mas a variação do preço pelo litro da gasolina variou em mais de R$ 1 pelos postos locais. Outras cidades da região também registraram preços acima dos R$ 7.
O posto mais caro encontrado pela reportagem foi no Bairro Jardim Patrícia, na Região Oeste da cidade, onde a gasolina comum está a R$ 7,999 e a aditivada chega a R$ 8,229.
Na última semana, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o maior preço encontrado na cidade já beirava os R$ 7, mas ainda era possível encontrar o litro da gasolina a R$ 6,43. Em um levantamento informou feito pela reportagem por postos da cidade nesta sexta, o preço variou em tre R$ 6,89 e R$ 7,99 pela gasolina comum.
“Ontem já teve fila para abastecer sem aumento e eu não consegui abastecer meu carro, hoje tive que aguentar esse preço”, afirmou o universitário Nilton Menezes, que abasteceu em uma posto na região central de Uberlândia a R$ 7,49. “Já faz tempo que comprei uma moto para ir ao trabalho, mas até com ela já ficou pesado”, reclamou o auxiliar de produção, Otávio Siqueira.
O que foi informado por funcionários e donos de postos é que os custos já estão mais altos e, por isso, houve o reajuste de todos os combustíveis entre quinta e sexta-feira.
Outras cidades
Em consulta a postos de cidades do Triângulo, o aumento também foi significativo. Em Araguari, por exemplo, as revendas de combustíveis amanheceram com preços de até R$ 7,49 nesta sexta-feira. O que foi um aumento de cerca de R$ 1. Já em Ituiutaba, era possível encontrar o litro do combustível a R$ 7,70. Mesmo preço encontrado em postos de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, onde aconteceram aumentos acima de R$ 0,70.
Procon
O Procon de Uberlândia informou que está acompanhando as movimentações no setor de combustível desde a manhã de quinta-feira (10/3) e será solicitado o relatório de venda dos postos e revendedoras de gás de cozinha. “À partir de análises técnicas dos documentos apresentados será avaliado o cabimento de medidas administrativas competentes”, diz a nota do serviço de proteção do consumidor.