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Estado de Minas COMERCIALIZAÇÃO

Produtores rurais de Mário Campos participam de programa-piloto

Além de receberem pagamento semanal, eles não precisam mais ir à Ceasa para vender seus produtos


17/03/2022 15:44 - atualizado 17/03/2022 19:58

Pessoas em pé conversando
Até o fim do mês, produtores de Mário Campos já terão seus produtos vendidos diretamente e recebendo semanalmente (foto: Acervo SuperAção)
Os produtores rurais de Mário Campos afetados pelo rompimento da barragem de Brumadinho, ambas cidades da Grande BH, estão em um projeto-piloto para impulsionar a comercialização dos seus produtos.
Além de receberam pagamento semanal – antes era em torno de 45 dias e a olericultura (cultura de hortaliças) é uma das cadeias produtivas de maior índice de inadimplência da região –, não precisam mais ir à Ceasa pessoalmente e passar pelos trâmites das negociações sozinhos. Sem falar dos problemas que enfrentam com atravessadores.
 
Rodolfo de Souza Ferreira tem uma pequena propriedade, a Salto do Alto, e produz alimentos folhosos. Ele está confiante no projeto.

“Vai aumentar em 100% a partir do segundo mês. Eu acredito, porque melhorará nossas vendas. Tudo o que é novo precisa de um tempo para maturar”, disse.
 
O projeto piloto tem duração de três meses e consiste na implantação de um sistema direto de captação de produtos.

Na prática, os produtores que aderirem recebem apoio de um assistente em campo, que ficará responsável pela logística de conferência e destinação da produção para o galpão da Clicampo, startup parceira.

Em seguida, os alimentos são destinados a restaurantes e varejistas parceiros da empresa, em Belo Horizonte. 
 
O projeto foi implantado ontem (16/03) e já tem 25 produtores engajados.
 
“Enxergamos como uma excelente oportunidade para que o produtor possa trabalhar demandas bem definidas e direcionadas. Além de não precisar se preocupar em levar os produtos pessoalmente à Ceasa ou a atravessadores, eles saberão exatamente o que produzir ou colher naquele período. Além disso, o pagamento é programado e de acordo com o preço vigente praticado no mercado”, explicou o gerente do Programa ATeG do Sistema FAEMG, Bruno Rocha Melo, que esteve presente na reunião ontem. 
 
Todos se cadastraram, assim como o produtor Genário Damasceno. Ele não vê a hora de o projeto iniciar e ter mais tranquilidade no âmbito das negociações. “Chegou para agregar à vida do produtor”. 
 
Para Wender Guedes, analista ATeG que esteve à frente do projeto como supervisor desde janeiro de 2020 e acompanhou de perto os principais desafios, “com esta ação trazemos um ânimo extra aos produtores, que agora terão mais uma importante alternativa para escoar a produção”.
 
O programa segue uma ordem: até 12h, pedido aos produtores via WhatsApp; até 14h, confirmação e repescagem de produtos indisponíveis; até 10h, recebimento da mercadoria do Hub de Brumadinho; 22h, recebimento da mercadoria em Belo Horizonte; às sextas-feiras, pagamento semanal ao produtor.

Os interessados podem entrar em contato com a Clicampo para fazer o cadastro pelo site clicampo.com.br/contato.


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