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Estado de Minas ALTA NAS VENDAS

Apesar da inflação, comércio de BH inicia o ano com crescimento nas vendas

De acordo com a pesquisa da CDL/BH, vestuário, drogarias e papelarias foram responsáveis pela alta nas vendas


24/03/2022 13:49 - atualizado 24/03/2022 14:20

Shopping de BH com movimentação de clientes
Apesar da inflação alta, o comércio varejista da capital registrou crescimento em janeiro, principalmente nos setores de vestuário, drogarias e papelarias (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

A pesquisa “Termômetro de Vendas”, realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), mostrou que houve um crescimento nas vendas de 0,85% em janeiro em comparação com dezembro de 2021, apesar de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – que mede a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo – ter iniciado 2022 com taxa de 0,54% em janeiro, a maior desde 2016.

Os setores com maior crescimento na capital mineira foram vestuário e calçados (2,48%), drogarias e cosméticos (2,46%) e papelarias e livrarias (1,52%). 


De acordo com a CDL/BH, dezembro é um mês de vendas muito significativas, devido ao período natalino. Janeiro é um mês conhecido pela grande quantidade de "queimas de estoque” – produtos que não foram vendidos no fim do ano anterior com descontos que atraem o consumidor – e pela volta às aulas, com as compras de material escolar. 


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Além de vestuário, drogarias e papelarias, outros setores também tiveram crescimento de vendas na comparação de dezembro/21 e janeiro/22: 


  • Eletrodomésticos e Móveis (1,1%)

  • Informática (0,91%)

  • Artigos diversos que incluem brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, bicicletas e instrumentos musicais  (0,83%)


Em contrapartida, materiais elétricos e de construção, veículos e peças e supermercados registraram desaceleração. O setor de alimentos foi um dos mais atingidos pela inflação neste ano. 


Na avaliação da CDL/BH, o avanço da vacinação da COVID-19 e a flexibilização das restrições da pandemia levou a população novamente às ruas, e consequentemente, o comércio da capital cresceu 1,15% de fevereiro/21 a janeiro/22. 


De acordo com o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, para que essa retomada de vendas não seja momentânea, “é de extrema urgência que o governo federal desenvolva políticas para fomentar o desenvolvimento econômico e que o Banco Central estabeleça uma política monetária de juros que controle os preços, mas não prejudique esta retomada”, enfatiza. 


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No cenário de avaliação anual, os segmentos que apresentaram melhor desempenho foram:


  • Drogarias e Cosméticos (5,99%)

  • Artigos diversos (1,83%)

  • Material Elétrico e de Construção (1,12%)

  • Supermercados (0,67%)

  • Vestuário e Calçados (0,18%)


Em contrapartida, os que registaram quedas foram:


  • Eletrodomésticos e Móveis (-7,07%)

  • Veículos e Peças (-0,69%)

  • Papelarias e Livrarias (-0,54%)

  • Informática (-0,54%)

 
*Estagiária sob supervisão de Álvaro Duarte

 


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