O presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu alterar o comando da Petrobras. O atual presidente da empresa é o general Joaquim Silva e Luna, que foi comunicado sobre sua saída do cargo nesta segunda-feira (28/3), segundo informações publicadas pelo jornal "Folha de S.Paulo" e pela revista "Veja".
A decisão foi tomada após um período de desgaste entre a presidência da República e o comando da empresa, motivado pelo aumento no preço dos combustíveis em 11 de março. Bolsonaro chegou a qualificar a decisão como "um crime".
O militar assumiu a Petrobras há menos de um ano, em abril de 2021. Ele foi o segundo presidente da empresa sob o governo Bolsonaro, que havia indicado anteriormente o economista Roberto Castello Branco para o cargo.
De acordo com a coluna “Radar”, da "Veja", o nome mais provável para assumir a presidência da Petrobras é o do economista Adriano Pires, atual diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura.
Interessados na possibilidade da vacância da cadeira de presidente da maior companhia petrolífera do país, os partidos do Centrão já vislumbravam a possibilidade de influenciar na escolha do novo comandante da Petrobras há algumas semanas.
O nome preferido dos aliados políticos de Bolsonaro é o de Rodolfo Landim, ex-executivo da empresa e atual presidente do Flamengo.
O nome preferido dos aliados políticos de Bolsonaro é o de Rodolfo Landim, ex-executivo da empresa e atual presidente do Flamengo.