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Estado de Minas CAUTELA

Confiança do consumidor de BH continua em queda em 2022

Inflação em alta, aumento no preços de produtos e renda familiar foram alguns dos fatores que influenciaram na queda do indicador pelo quinto mês consecutivo


28/03/2022 18:43 - atualizado 28/03/2022 19:07

Loja de roupas em BH
Os consumidores de BH estão cautelosos diante das incertezas econômicas atuais (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de BH, referente ao mês de março, apontou redução de um ponto, em relação ao mês anterior. A confiança do consumidor segue, portanto, no nível de insatisfação, ficando abaixo dos 100 pontos. Esta é a quinta queda consecutiva desde outubro do ano passado, quando o indicador era de 73,2 pontos. Em novembro caiu para 72,9, em dezembro 72,8, em janeiro 71,4, em fevereiro 69,9 e em março 68,9.

 

 


Essa redução mostra cautela no comportamento do consumidor, que acaba preservando os gastos devido às incertezas econômicas atuais. 

O levantamento é feito mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG), com base em dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). 

De acordo com o analista de pesquisa, Devid Lima, são diversos os fatores que impactam no índice do ICF. 

“O cenário econômico atual, unido ao mercado de trabalho, o cenário geopolítico e o ano eleitoral são alguns dos principais motivos que influenciam na redução do índice. Com isso, as famílias estão mais prudentes na hora de assumir compromissos financeiros, uma vez que a perspectiva econômica dos próximos meses ainda é incerta”, afirma.

Emprego, renda, consumo e futuro


O levantamento analisa sete pontos com dois recortes: consumidores com renda acima de 10 salários mínimos e aqueles que ganham menos que isso.

Em relação ao emprego: 

  • 40,5% dos belo-horizontinos se sentem iguais ao mesmo período do ano passado,
  • 25,3% se sentem mais seguros,
  • 22,6% menos seguros
  • 11,6% estão desempregados

Quanto às perspectivas de melhora profissional nos próximos seis meses:

  • 52,1% acham que não haverá melhora
  • 36,2% acreditam que sim
  • 11,7% não sabem

Em relação a renda familiar atual: 

  • 44,6% disseram estar igual ao mesmo período do ano passado
  • 36,6% disseram estar pior
  • 18,8% disseram estar melhor

Quanto ao acesso ao crédito: 

  • 45,8% afirmaram estar mais difícil conseguir empréstimo/crédito para comprar a prazo
  • 37% que está igual ao ano passado
  • 14,9% que está mais fácil 
  • 2,2% não sabem ou não responderam 

Em relação ao nível de consumo: 

  • 61,3% estão comprando menos que no ano passado
  • 27,6% estão comprando no mesmo nível 
  • 11,1% estão comprando mais

Para os próximos meses: 

  • 42,2% das famílias acham que o consumo será menor que no segundo semestre do ano passado
  • 41,3% acham que será igual 
  • 16,3% acham que será maior

Em relação ao momento para comprar bens duráveis:

  • 89% avaliam que é um mau momento para comprar esses itens
  • 9,4% que é um bom momento
  • 1,6% não sabem 

Para a pesquisa de março, foram entrevistados mil consumidores moradores de Belo Horizonte nos últimos dez dias de fevereiro. A margem de erro da pesquisa é de 3,5% e o nível de confiança é de 95%.


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