Durante a posse, nesta quinta-feira (31/3), do comando do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes (PSD) afirmou que vai priorizar ações que garantam fertilizantes para o país.
Em cerimônia na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), o ex-prefeito de Uberaba (nas gestões 1997/2000 e 2001/ 2004) anunciou também que vai iniciar, a partir de maio, viagens internacionais para tratar da importação de insumos para atender o segmento rural.
Ele, que é médico e produtor rural, destacou ainda durante a solenidade que sua antecessora, Tereza Cristina, revolucionou o agro brasileiro.
“O fornecimento de fertilizantes é prioridade (...) vou dar seguimento às ações construídas pela minha antecessora nos últimos três anos”, afirmou Marcos Montes, que chamou atenção para a guerra entre Rússia e Ucrânia, também um dos seus desafios no comando da Mapa. “Os dois países europeus são os principais exportadores de potássio para o Brasil, necessário para a produção de fertilizantes. Estamos vivendo um momento de preocupação e estamos buscando alternativas”, garantiu.
O novo ministro defendeu a importância dos fertilizantes como produto não passível de sanção junto a organismos internacionais, como a Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) das Nações Unidas. Para Montes, isso é possível, pois o agro brasileiro alcançou no governo Bolsonaro uma posição de liderança não apenas no Brasil, mas também internacionalmente.
Novos mercados externos e internos
Devido à problemática dos fertilizantes, Marcos Montes revelou que em maio viajará ao Marrocos, Egito e Jordânia. “Vamos discutir e abrir novos mercados para que os fertilizantes cheguem ao Brasil e, além disso, vamos buscar alternativas internas para aumentar a nossa produção.”
Primeira reunião foi antes da posse
Nessa quarta-feira (30), antes de tomar posse à frente do Mapa, Montes recebeu representantes do governo iraniano para uma negociação do aumento da cota de importação de ureia para o Brasil, de 1 milhão de toneladas para possíveis três milhões de toneladas.