Capital de Minas Gerais, Belo Horizonte teve uma inflação menor que a média brasileira em março de 2022. O índice em BH ficou em 1,44%, o quarto menor das 17 capitais brasileiras levantadas pelo IBGE - somente Aracaju-SE (1,43%), Brasília-DF (1,41%) e Rio Branco-AC (1,35%) ficaram abaixo.
Apesar disso, a inflação de março de 2022 gera preocupação. De acordo com dados divulgados na última terça-feira (5) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) via Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (IPEAD), ligada à Faculdade de Economia (FACE), a projeção foi de 1,39% em BH.
O índice da Fundação IPEAD foi o novo recorde histórico da cidade para o mês de março. A UFMG realiza a medição desde dezembro de 2014, e, até então, o recorde para o mês era de 2015, com 1,25%.
Inflação de março de 2022
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (08/04) a inflação de março de 2022, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O índice, de 1,62%, é o maior para o mês desde 1994, quando a porcentagem foi de 42,74% - pouco antes do Plano Real, moeda que vigora no Brasil atualmente.
O índice de março de 2022 superou o do mesmo mês de 1995, com 1,55%. Em fevereiro de 2022, a inflação foi de 1,01%, enquanto a de março de 2021 ficou em 0,93%.