A defasagem da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física no governo de Jair Bolsonaro (PL) atingiu um pico: em três anos e três meses, até março de 2022, a defasagem alcançou 24% - a maior desde o início do Plano Real e da mudança no cálculo da tabela, ocorrida em janeiro de 1996.
O levantamento foi realizado pelo Sindifisco Nacional e mede a defasagem por mandato presidencial considerando o IPCA, índice oficial de inflação medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A defasagem, na prática, quer dizer que com a alta da inflação, proporcionalmente os brasileiros acabam por pagar mais imposto. Além disso, o número de contribuintes isentos diminui.
Durante a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro assegurou que realizaria a correção da tabela do IR. Nas últimas semanas, ele e o ministro da Economia, Paulo Guedes, retomaram o tema. Bolsonaro chegou a dizer em entrevista que já está em estudo na equipe econômica uma correção da tabela em "percentual bastante elevado".
O governo tem a alternativa de apresentar a correção da tabela em uma medida provisória. Caso isso não ocorra, a defasagem no mandato de Bolsonaro pode chegar a 28%.
A projeção considera a estimativa de que neste ano a inflação tende a acumular uma alta de 6,86%, segundo a média estipulada por analistas até o momento. As maiores defasagens até então haviam sido registradas no primeiro e no segundo mandatos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
O levantamento foi realizado pelo Sindifisco Nacional e mede a defasagem por mandato presidencial considerando o IPCA, índice oficial de inflação medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A defasagem, na prática, quer dizer que com a alta da inflação, proporcionalmente os brasileiros acabam por pagar mais imposto. Além disso, o número de contribuintes isentos diminui.
Durante a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro assegurou que realizaria a correção da tabela do IR. Nas últimas semanas, ele e o ministro da Economia, Paulo Guedes, retomaram o tema. Bolsonaro chegou a dizer em entrevista que já está em estudo na equipe econômica uma correção da tabela em "percentual bastante elevado".
O governo tem a alternativa de apresentar a correção da tabela em uma medida provisória. Caso isso não ocorra, a defasagem no mandato de Bolsonaro pode chegar a 28%.
A projeção considera a estimativa de que neste ano a inflação tende a acumular uma alta de 6,86%, segundo a média estipulada por analistas até o momento. As maiores defasagens até então haviam sido registradas no primeiro e no segundo mandatos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).