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Estado de Minas BELO HORIZONTE

Confiança de consumidor aumenta, mas intenção de consumo ainda é baixa

Índice que mede Intenção de Consumo das Famílias aumentou um ponto entre março e abril, mas segue abaixo do nível de satisfação


02/05/2022 18:00 - atualizado 02/05/2022 19:27

Pessoas fazendo compras em loja de roupas
Índice que mede Intenção de Consumo das Famílias aumentou um ponto entre março e abril (foto: Sam Lion/Pexels)

 

As famílias da capital mineira estão mais confiantes na economia no mês de abril. É o que aponta a edição mais recente da pesquisa Intenção de Consumo das Famílias (ICF), realizada pelo setor de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio MG). O ICF apresentou um aumento de um ponto em abril, assumindo a pontuação de 69,9. No entanto, o valor inferior a 100 pontos indica insatisfação dos consumidores com os níveis de emprego, renda e capacidade de consumo.

“Existem alguns obstáculos no cenário macroeconômico que podem inviabilizar uma plena retomada da confiança das famílias, como a pressão geral sobre o nível de preços (inflação), que continuará a deteriorar o poder de compra dos consumidores e a escalada dos juros, que tende a encarecer o crédito, tornando-o mais restrito”, avalia o economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida.

 

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O principal destaque positivo do levantamento é o nível de segurança dos chefes de família em relação à estabilidade de seus empregos, que obteve o maior índice entre os indicadores. Segundo a pesquisa, 24,9% das pessoas sentem-se mais seguras no emprego, em relação ao mesmo período do ano passado. O índice atingiu o valor de 103,7 pontos, revelando uma percepção de satisfação dos consumidores.


Também vale destacar o índice de renda atual, que obteve o maior aumento no período analisado. O índice assumiu o valor de 86,0 pontos, resultado 3,8 pontos superior ao obtido na última análise. Segundo o ICF, o número de participantes que consideram a renda atual melhor que a do ano passado foi de 18,8% em março para 20,9% em abril.


Em contrapartida, o número de pessoas otimistas em relação à melhora profissional nos próximos seis meses diminuiu. O índice de perspectiva profissional foi de 84,1 pontos em abril, resultado 0,6 pontos inferior ao obtido na última análise. 36% dos responsáveis pelo domicílio acham que terão alguma melhora profissional nos próximos semestres, enquanto 52,5% não têm tal expectativa.


Para Almeida, a tendência de insegurança das famílias em relação à perspectiva profissional está ligada às instabilidades no cenário político e econômico. “As incertezas associadas ao choque de oferta, ao conflito internacional e ao período eleitoral, podem frear o investimento produtivo, retirando fôlego da retomada do emprego”, explica.



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