Belo Horizonte registrou queda de 0,07% no preço do aluguel em abril de 2022, segundo o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE).
A baixa apurada no mês passado foi a segunda menor desde 2018. Em setembro de 2021, a capital mineira apresentou redução de 1,9%. Posteriormente, houve variação positiva em sete meses, com destaque para fevereiro de 2022 - 3,8% de alta.
Apesar do recuo de abril, o índice dos últimos 12 meses continua elevado em BH - 14,87%, o maior desde maio de 2019. O recorde anterior, em março deste ano, havia fechado em 14,11%.
Além de Belo Horizonte, o IVAR calculou os aluguéis em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Juntas, as quatro cidades abrigam cerca de 23 milhões de habitantes.
São Paulo contabilizou a maior alta: 1,27%. No Rio, o avanço dos preços foi contido: 0,31%. Já Porto Alegre, que computou deflação de 1,25% em março, teve o mesmo resultado que a taxa nacional em abril: crescimento de 0,82%.
São Paulo contabilizou a maior alta: 1,27%. No Rio, o avanço dos preços foi contido: 0,31%. Já Porto Alegre, que computou deflação de 1,25% em março, teve o mesmo resultado que a taxa nacional em abril: crescimento de 0,82%.
O percentual de aumento das taxas interanuais do IVAR (abril de 2022/ 2021) é de 8,24% no Brasil, o maior desde o início da série histórica, em janeiro de 2019.
Assim como BH, as demais cidades elevaram o acumulado de 12 meses: São Paulo, de 4,09% para 6,54%; Rio de Janeiro, de 7,27% para 8,70%; e Porto Alegre, de 4,98% para 7,17%.
Objetivo do IVAR
Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o IVAR foi criado “para mensurar a evolução dos valores de aluguéis residenciais no Brasil levando em consideração os valores de transação, ou seja, com base em contratos de locação efetivamente firmados, sejam novos ou contratos renegociados e seus reajustes anuais”.
Conforme a organização, “o objetivo é oferecer um índice que reflita de maneira mais fiel a realidade do mercado imobiliário, e que sirva como bom balizador também para definição de políticas públicas”.