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Estado de Minas ECONOMIA

Endividamento das famílias: dicas para manter as finanças pessoais em dia

Percentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer alcançou 77,7% em abril, batendo novo recorde


27/05/2022 13:12 - atualizado 27/05/2022 13:24

Pessoa fazendo cálculos
Mais de 75% das famílias brasileiras reconhecem que estão endividadas (foto: Pixabay/Reprodução)

O percentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer alcançou 77,7% em abril, a maior proporção da série histórica da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). Apurado desde janeiro de 2010 pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o índice avançou 0,2 ponto percentual no mês e 10,2 pontos percentuais em relação a abril de 2021, quando a parcela correspondia a 67,5%.

De acordo com a pesquisa, a tendência de alta no endividamento se mantém ainda com os juros de mercado mais elevados. "A inflação alta, persistente e disseminada (IPCA em 11,3% ao ano) estimula a necessidade de crédito para recomposição da renda, fazendo com que as famílias encontrem nos recursos de terceiros uma saída para a manutenção do nível de consumo", avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
 
A consultora contábil Dora Ramos, CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial, dá dicas para se manter as contas equilibradas e evitar a inadimplência. A visualização do diagnóstico financeiro, permite reunir todas as informações para fazer controle de gastos e definir custos que devem ser mantidos ou não. 
 
"Um dos primeiros passos é começar registrando todas as informações financeiras para saber exatamente quais são as contas fixas, os gastos supérfluos e o total de dívidas. Caso prefira utilizar a tecnologia, há aplicativos que disponibilizam funcionalidades como o registro dos cartões de crédito e, por meio desses dados, criam gráficos e relatórios demonstrando os gastos separados por segmentos. Com essa visão, é possível entender, inclusive, o quanto você conseguirá poupar em curto e longo prazo."
 
Dora Ramos sugere que a pessoa divida sua renda em regras de pagamentos, dividindo 50%, 35% e 15%, planejando o pagamento de contas, para o lazer e uma reserva para investimentos. Metade seria para os gastos essenciais fixos e, proporcionalmente, 35% para lazer e as demais reservas de emergência. 
 
"Eu acredito que não há situação mais desafiadora do que chegar no momento de pagar as contas mensais e ver que o seu dinheiro sumiu, seja por conta de dívidas ou rendimentos insuficientes. Para evitar esse cenário, confira dicas para ajudar a lidar com o orçamento apertado, melhorar sua relação com o dinheiro, bem-estar e condições de crescimento."
 
A consultora recomenda ainda uma reserva financeira de emergência "por menor que seja a quantia, e por menor que sejam os rendimentos, faça economias mensais, pois esse dinheiro não só pode te salvar de um aperto futuramente, como, também, pode ser a porta de entrada para outros tipos de investimentos rentáveis".


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