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Estado de Minas COMBUSTÍVEIS

Arthur Lira sobre Petrobras: 'inimiga do Brasil'

Executivos da Petrobras alegaram que um adiamento no aumento acarretaria em uma possível escassez do combustível e ações na Justiça


16/06/2022 23:34 - atualizado 16/06/2022 23:35

Arthur Lira na Câmara dos Deputados
Arthur Lira (PP-AL) se irrita com eventual aumento nos combustíveis aprovado pela Petrobras (foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados)
Após a informação de que a Petrobras deve aumentar o preço dos combustíveis nos próximos dias, teve início uma pressão política sobre a diretoria da companhia para tentar reverter o reajuste.

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que na segunda-feira (20/6) deve convocar líderes da Casa para discutir a política de preços da petroleira estatal.

 

 

 

Em sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro disse que espera que "a Petrobras não faça essa maldade (de aumentar os preços) com o povo brasileiro" enquanto o governo busca aprovar na Câmara dos Deputados e no Senado medidas para limitar a alíquota  do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, comunicação, energia e transporte.

 

Em contrapartida, o governo compensaria os estados com valores que vão de R$ 25 bilhões a R$ 50 bilhões.

No twitter, Arthur Lira, aliado do presidente, disse que a Petrobras está "em declarado estado de guerra em relação ao Brasil e ao povo brasileiro". A estatal também foi acusada de trabalhar para "lucros bilionários" e como "inimiga do Brasil".

Por fim, Lira disse que deve convocar "uma reunião de líderes para discutir a política de preços da Petrobras. Política que pertence ao Brasil e não à diretoria da Petrobras.

O presidente da Câmara ligou para o presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, pedindo para que o aumento não seja aplicado até que as medidas aprovadas sejam sentidas pelo mercado, segundo informações do Blog do jornalista Valdo Cruz.

Coelho disse que não há como segurar o reajuste, pois corre o risco de acontecer um desabastecimento do diesel no segundo semestre.

Os executivos da Petrobras alegaram que um eventual adiamento no aumento acarretaria em importação de diesel mais caro, o que traria prejuízos para a companhia, possível escassez do combustível e ações na Justiça.


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