Leia: Petrobras anuncia novo aumento no preço da gasolina e do diesel
Chorão foi um dos responsáveis pela paralisação dos caminhoneiros em 2018, com forte mobilização no Centro-Oeste e Sudeste do país. “A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, o país vai parar novamente. Se não for por greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar. A greve é o mais provável", diz a nota.
"Defender o indefensável"
- Veja: Por que Bolsonaro nos engana, como de costume, ao atacar Petrobras
Presidente da Frente Nacional em Defesa do Caminhoneiro Autônomo e Celetista, o deputado Nereu Crispim (PSD-RS), disse que o presidente busca dissimular as decisões políticas no contexto da Petrobras. "Bolsonaro continua querendo tirar a responsabilidade dos seus ombros, isso é uma mentira deslavada, já que a solução está na sua caneta."
Já o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Litti Dahmer, afirmou que o presidente visa iludir a população com postagem críticas ao aumento. "Ele fala como se o governo fosse contrário ao aumento e não pudesse fazer nada", comentou. "Só os que idolatram o presidente podem defender o indefensável. Faltam palavras para definir quem tem uma prática completamente separada do discurso", pontuou.
Para Gilson Chequeto, CEO da Lincros, uma das maiores startups do setor de logística do Brasil, o impacto no orçamento institucional está prestes a ser repassado ao consumidor final.
"Alguns dos nossos clientes chegam a transacionar R$ 20 milhões em frete por mês. O impacto financeiro deste aumento dos combustíveis muitas vezes não é repassado ao cliente final, estrangulando a margem do transportador. Isso nos faz questionar até quando os transportadores vão conseguir segurar estes custos", comentou.