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Estado de Minas INVESTIMENTO DIGITAL

Mercado dos bitcoins: vale a pena investir em criptomoedas agora?

Moeda digital vive um dos momentos de maior desvalorização, sendo vendida abaixo dos US$ 20 mil. Inflação é empecilho para investidores


23/06/2022 17:27 - atualizado 23/06/2022 19:22

Criptomoeda Bitcoin dourada com a logomarca formada pela letra B cortada como se fosse um cifrão
Para quem deseja investir pela primeira vez em ativo virtual, a oportunidade é vista como ideal para obter mais ativos no futuro (foto: Reprodução)

Fenômeno de alta procura no início da última década, o bitcoin vive uma de suas piores desvalorizações no mercado e caiu abaixo de US$ 20 mil na semana passada. A retração é mais um sinal da atual crise inflacionária e de que os investidores estão ampliando as vendas de criptomoedas neste inverno. 
 
O menor valor atingido pelo bitcoin ocorreu no sábado passado (18/6), chegando a US$ 17,6 mil, nível mais baixo desde novembro de 2020. No geral, os produtos de investimento ligados a ativos digitais tiveram saídas de cerca de US$ 39 milhões, com o total de ativos sob gestão agora no menor nível desde fevereiro de 2021. A criptomoeda perdeu mais de 70% do valor que havia atingido nesse pico de novembro.
 

Para quem deseja investir pela primeira vez no negócio virtual, a oportunidade é vista como ideal para obter mais ativos no futuro, em caso de uma nova alta. 

“É muito oportuno investir agora, porque estamos em queda brusca no preço do ativo. Então o mercado está agitado como foi lá atrás? Não está. O investidor prefere comprar nesses momentos de máximas do que ficar atento nas mínimas, nas quedas bruscas de preço. É importante o investidor estar atento, pois pode ser uma oportunidade. Pode cair mais? É claro que pode, mas não acredito, até porque vemos meses e meses em queda”, analisa José Arthur Ribeiro, CEO da Coinext, empresa mineira especializada em negociação de criptomoedas e uma das líderes no segmento em todo o país.

Para quem deseja investir um dinheiro pela primeira vez, o primeiro passo é apostar numa corretora confiável no mercado. Mesmo num universo digital, o número de criptomoedas é limitado. Atualmente, existem 21 milhões de unidades a serem negociadas, das quais 19 milhões estão em circulação. 

“O cliente pode fazer a compra em três minutos. É uma commodity cujo o preço é definido pela oferta e demanda do mercado. Não existe certeza de que o dinheiro vai valorizar. Existem fundamentos de que você espera que o bitcoin se valorize no futuro, como o ouro se valoriza na natureza. O bitcoin é escasso no mundo digital', afirma Ribeiro. 

Agora, os interessados em comprar bitcoin já podem fazer a transferência via PIX para a conta das corretoras. Especialistas afirmam que os clientes devem optar por quantias que não vão impactar no orçamento no futuro, já que objetivo é render os ativos. 

Ribeiro ressalta que as operações são normalmente seguras e não vão dar dor de cabeça para os clientes. "O bitcoin é um ativo como o outro que poderia vender para qualquer um, desde que seja confiável. As corretoras como um ente de segurança para conectar comprador e vendedor. Aquele que vende o bitcoin já o transferiu para a plataforma e aquele que compra já transferiu o dinheiro para cá. A forma mais segura é fazer o cadastro no aplicativo ou no site e em seguida executar a transferência bancária (PIX) para entrar no livro de ofertas da fração do bitcoin.” 

Para retirar os ativos no futuro, a operação também é rápida. “Quando a pessoa achar que o dinheiro se valorizou, pede o saque em reais. É muito simples”, diz o CEO da Coinext. 

Por que o bitcoin caiu?


A queda do bitcoin no mercado internacional é reflexo da conjuntura econômica internacional, na qual a inflação em vários países do mundo tornou-se o tema central. 

“Os governos interferem na economia, isso é fato, à medida em que ele direciona recursos para a pandemia. A consequência disso tudo é uma inflação generalizada. O remédio para tentar controlar essa inflação é mexendo na taxa de juros. Isso faz com o que investidores saiam de ativos mais arriscados para aplicar em outros meios com rentabilidade mais alta. Houve também liquidações forçadas. Quando o preço atinge determinado patamar, o cliente é forçado a vender os ativos”, afirma Ribeiro. 


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