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Estado de Minas 10,6 MILHÕES SEM EMPREGO

Desemprego no País cai para menos de dois dígitos

Pesquisa apontou que a falta de emprego atinge 10,6 milhões de brasileiros no trimestre encerrado em maio, é o menor índice desde 2015


30/06/2022 10:20 - atualizado 30/06/2022 12:41

Carteira de trabalho
Taxa de desemprego é a menor no Brasil desde 2016 (foto: PIXABAY/REPRODUÇÃO)

Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (30/06) apontou que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,6% no trimestre encerrado em maio. Apesar da queda, a falta de trabalho ainda atinge 10,6 milhões de brasileiros.

 

Essa é a menor taxa registrada no Brasil desde o trimestre encerrado em maio de 2015, quando a porcentagem ficou em 8,3%. 

 

A pesquisa também apontou que o número de pessoas ocupadas atingiu o recorde da série histórica, iniciada em 2012, com 97,5 milhões. Isso representa alta de 2,4% em relação ao trimestre anterior e 10,6% na comparação anual.  

 

Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No semestre finalizado em abril, a taxa de desemprego era de 10,5%, atingindo 11,3 milhões de pessoas.

 

Em 2014, a taxa chegou a 6,5%, a mínima registrada na história. 

 

Leia também: Inflação é vista como principal problema da economia brasileira 

 

OUTROS NÚMEROS

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas ficou estável em relação ao trimestre anterior e caiu 11,1% no ano.

 

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, não considerando trabalhadores domésticos, foi de 35,6 milhões, subindo 2,8% em comparação ao trimestre anterior e 12,1% na comparação anual.

 

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado foi o maior da série, chegando a 12,8 milhões de pessoas. A porcentagem cresceu 4,3% em relação ao trimestre anterior e 23,6% no ano.

 

O número de empregados no setor público chegou a 11,6 milhões de pessoas, um crescimento de 2,4% frente ao trimestre anterior e ficou estável na comparação anual.

 

O rendimento real habitual caiu 7,2% no ano e ficou em R$ 2.613.

 

A pesquisa completa está disponível no site do IBGE.


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