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Estado de Minas INDÚSTRIA

Produção industrial brasileira cresce apenas 0,3% de abril para maio

O aumento, quarto consecutivo no ano, não repõe a queda de 1,9% em janeiro; setor com um dos melhores desempenho foi o de bens de capital.


05/07/2022 15:40 - atualizado 05/07/2022 17:40

Industria de ferro-gusa em Minas Gerais. Na foto, gerais das siderurgicas de ferro-gusa na cidade de Sete Lagoas.
O setor também ainda está 1,1% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 17,6% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

A produção da indústria brasileira cresceu 0,3% na passagem de abril para maio deste ano. É a quarta alta consecutiva. Apesar dos quatro meses de crescimento, o setor ainda não conseguiu repor a perda de 1,9% de janeiro.

A indústria também ainda está 1,1% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 17,6% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada hoje (5), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com maio de 2021, a indústria cresceu 0,5%. Já na média móvel trimestral, a alta é de 0,4%.

Nos acumulados do ano e de 12 meses, no entanto, houve quedas de 2,6% e de 1,9%, respectivamente.

De abril para maio, 19 das 26 atividades industriais pesquisadas tiveram alta na produção, com destaque para máquinas e equipamentos (7,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (3,7%), produtos alimentícios (1,3%), couro, artigos para viagem e calçados (9,4%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,5%).

Declínio


Sete atividades tiveram queda no período, entre elas indústrias extrativas (-5,6%) e outros produtos químicos (-8,0%).

Entre as quatro grandes categorias econômicas da indústria, apenas os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo, tiveram queda de abril para maio (-1,3%).

Bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo, anotaram alta de 7,4%. Também tiveram crescimento os bens de consumo duráveis (3%) e os bens de consumo semi e não duráveis (0,8%).


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