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Estado de Minas PREÇO DOS ALUGUÉIS

Aluguel de imóveis residenciais tem a maior queda em 4 anos, em BH

Valor dos aluguéis teve queda de 4,12% em junho; variação acumulada em 12 meses ficou em 7,89%, a primeira desaceleração desde dezembro de 2021


06/07/2022 15:26 - atualizado 06/07/2022 15:43

Vista de Belo Horizonte; em primeiro plano, a Praça da Bandeira
Valor dos aluguéis de imóveis em BH reduz 4,12% em junho (foto: Brastock/Freepik)
O preço dos aluguéis em Belo Horizonte sofreu uma redução de 4,12% em junho, segundo dados do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Essa foi a maior queda desde o início da série histórica na capital mineira, em junho de 2018.
 
Essa é apenas a terceira vez, nos últimos 12 meses, que ocorre uma redução na variação de preços dos aluguéis em Belo Horizonte. As outras duas foram em setembro de 2021 (-1,9%) e em abril deste ano (-0,07%).
 
Com essa queda, a taxa acumulada em 12 meses, passa de 15,96%, em maio, para 7,89%, em junho, a menor desde janeiro deste ano e a primeira desaceleração registrada desde dezembro de 2021. Esse resultado põe fim a uma sequência de três meses consecutivos superando a série histórica na capital mineira.
 
Belo Horizonte não foi a única capital a apresentar uma redução nos preços dos aluguéis em junho. Os valores praticados em Porto Alegre sofreram um deflação de 0,27% e, no Rio de Janeiro a queda foi de 0,26%. São Paulo foi a única capital com aumento na variação de preços dos aluguéis de imóveis, com uma elevação de 0,86%. Já a média nacional caiu 0,31%, a primeira redução desde outubro do ano passado, quando a variação sofreu uma queda de 0,07%.
Quadro mostra o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) de maio/junho do Brasil, BH, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre
Variação mensal do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) (maio/junho) (foto: FGV IBRE)
 
Além de Belo Horizonte, a capital gaúcha apresentou uma desaceleração na alta acumulada em 12 meses, passando de 8,06%, em maio, para 6,29%, no último mês. Já o Rio de Janeiro (de 10,33% para 10,43%) e São Paulo (de 6,49% para 8,23%) tiveram uma aceleração nas taxas acumuladas. A média nacional também passou por uma leve redução em seu acumulado, de 8,83% para 8,05% em junho.


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