O custo de vida em Belo Horizonte, calculado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apresentou deflação de 0,27% em julho. O resultado foi obtido pela pesquisa de preços de produtos e serviços realizada pela Fundação Ipead da UFMG. O produto que mais contribuiu para esse recuo foi a gasolina comum, com queda de 18,12%.
O grupo de preços administrados, composto por transporte, IPTU, energia elétrica, comunicação e agua, foi o que contribiu mais para a queda, com redução de 4,69%, além dos alimentos in natura, com variação negativa de 1,47%.
Por outro lado, as maiores elevações ficaram por conta dos alimentos de elaboração primária (6,08%), bebidas em bares e restaurantes (3,7%), artigos de residência (2,12%), alimentos industrializados (1,73%), alimentação em restaurante (1,73%) e para despesas pessoais (1,29%).
A cesta básica também apresentou uma redução em seu preço no mês de junho, com queda de 0,16%; passando a valer R$ 679,49, o equivalente a 56,06% do salário mínimo (R$ 1.212,00). Esse é o menor valor desde fevereiro deste ano. Enquanto isso, a inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 10,74%.
Dentre os produtos da cesta básica, os principais responsáveis por essa queda foram o Tomate (-28,94%), a Batata inglesa (-18,12%) e o Feijão carioquinha (-5,27%). Já as maiores altas foram a Banana caturra (28,32%), Leite pasteurizado (18,43%) e a Manteiga (7,83%).
Dados sobre o consumo em BH
O Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte (ICC-BH) atingiu 34,88 pontos no último mês, isso significa uma queda de 1,66%. Com esse resultado, o índice já possui um acumulado de -4,48%, nos últimos 12 meses.
Já sobre a pretensão de compra para o Dia dos Pais deste ano, 45,24% dos entrevistados disseram que pretendem presentear o pai ou alguma pessoa próxima no Dia dos Pais. Dentre os presentes, o mais citado foram vestuário e calçados.
Porém, o valor médio dos presentes está 8,02% menor, se comparado com o mesmo período do ano passado. O valor médio está em R$ 93,68. A faixa de valor para presentes, de R$ 51 a R$ 100, foi a mais citada, com 42,11% dos consumidores que pretendem presentear alguém em 2022.
As taxas médias de juros praticadas para pessoa física em julho apresentaram alta na maioria dos setores ao serem comparadas às taxas observadas no mês anterior. Os destaques foram a construção civil imóveis na planta, com alta de 112,62%; cartão de crédito parcelado, alta de 16,06% e cartão de crédito rotativo, com alta de 8,49%.