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Estado de Minas Investimentos

Banco do Nordeste deve aplicar mais de R$ 2,5 bi em Minas até o fim de 2022

Anuncio foi feito pelo presidente da instituição, José Gomes da Costa, em visita a Montes Claros. Serão abertas mais cinco agências no estado.


19/08/2022 19:28 - atualizado 20/08/2022 07:57

foto mostra o superintendnte region al do BNB em Minas, Wesley Maciel; o presidente da CDL, Ernandes Ferreira; e o presidente do BNB, José Gomes
Presidente do BNB, José Gomes (primeiro à D), anuncia meta de aplicar mais de R$ 2,5 bi em Minas em 2022 (foto: Luiz Ribeiro/DA Press)
O Banco do Nordeste (BNB) firmou contratos de financiamentos em Minas Gerais da ordem de R$ 1,050 bilhão no primeiro semestre de 2022. A instituição pretende fortalecer os investimentos no estado, onde a meta é aplicar mais de R$ 2,5  bilhões até o final deste ano.

 

A anúncio foi feito nessa quinta-feira (18/8) pelo presidente do BNB, José Gomes Costa, em visita  Montes Claros, no Norte de Minas. Ele esteve na cidade para se reunir com empresários e líderes de entidades de classe. Foi a primeira de visita de Gomes ao Norte de Minas desde que ele assumiu a presidência do BNB, em 2 de agosto último. 

 

O Banco do Nordeste vem ampliando sua atuação em Minas. No ano passado, mais de 81 cidades mineiras do Vale do Rio Doce foram incluídas na área de abrangência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), área atendida pelo BNB. Antes, eram 168. 

O orçamento da instituição não foi alterado com o acréscimo de municípios. José Gomes, no entanto, reforça que os investimentos do Banco do Nordeste devem ultrapasar R$ 2,5 bilhões ainda em 2022. "O estado só tem a ganhar com isso", comemora.

 

Outro ponto destacado pelo dirigente é que, tendo como principal fonte de recursos o Fundo Constitucional de Financiamento do  Nordeste (FNE), o BNB torna-se especialmente relevante no fomento aos pequenos empreendedores.

 

O Banco do Nordeste conta com suas linhas de microcrédito: o Crediamigo (urbano)  e o Agroamigo (agricultura familiar). Neste ano, já foram, foram liberados cerca de R$ 300 milhões para o Crediamigo e R$ 200 milhões para o programa de fomento à agricultura familiar. O gestor destacou, por fim, a liberação de recursos para obras de infraestrutura e para projetos de geração e distribuição de energia solar voltaica.

 

Para Gomes, o “grande resultado” que a instituição estatal alcançou nos contratos de financiamentos em Minas e no restante de sua área de atuação (estados nordestinos e Norte do Espírito Santo) é um reflexo da retomada da atividade econômica do país, após a pandemia do Coronavírus (COVID-19).

 

Segundo ele, o volume de aplicações do Banco do  Nordeste no primeiro semestre de 2022 foi superior às contratações de financiamentos realizadas no primeiro semestre de 2019,  período anterior ao início da pandemia. “Isso é um claro sinal de que a retomada econômica (do país) começou”, avalia, confiante de que o banco deve alcançar, no segundo semprestra, o total de R$ 30 bilhões de investimentos com recursos do Fundo de Financiamento do Nordeste. 

Isso possibilitará a libração de mais de R$ 14 bilhões de microcrédito para toda a área da Sudene, incluindo os municípios do Nordeste. “Assim, teremos um ano muito positivo”, assegura Gomes.

 

Novas agências

Na visita a Montes Claros, João Gomes aproveitou para anunciar uma novidade: mais cinco agências serão abertas no Vale do Rio Doce. A medida foi aprovada pelo Conselho Diretor do BNB após a inclusão de  dos 81 municípios mineiros na área da Sudene. 

 

Os estabelecimentos vão ser instalados em Governador Valadares, Inhapim, Mantena, Aimorés e Guanhães. Atualmente, o BNB encontra-se na fase de locação dos imóveis para abrigar as unidades de atendimento.

 

Reinvindicações

Durante a passagem do presidente do BNB por Montes Claros, lideranças da Sociedade Rural de Montes Claros aproveitaram para apresentar uma pauta de reinvindicações. Entre elas, a criação de um “seguro rural”.

“Como sabe, a atividade rural envolve uma série de riscos, sendo o principal deles os riscos climáticos. E sempre que ocorrem, envolvem incansáveis negociações no sentido de prorrogar e renegociar as dívidas, um trabalho desgastante e demorado”, argumentou José Moacyr Basso, presidente da Sociedade Rural de Montes Claros.

 

Basso solicitou também a descentralização da análise de projetos agropecuários, que, segundo ele, é feita pelo BNB em Salvador, Fortaleza ou São Luiz, por preofissionais que desconhecem a realidade de Minas. 

 

“Nossa sugestão seria recriar a Central de Análise de Projetos em Montes Claros, com analistas que conhecem a realidade regional, conhecem os clientes, de modo a facilitar uma saudável interação cliente/banco”, pleiteou o dirigente.


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