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Estado de Minas ECONOMIA

Brasil perde competitividade e cai no ranking global da indústria

Informação é da CNI, que divulgou nesta sexta-feira (14/10) o estudo 'Desempenho da Indústria no Mundo'


14/10/2022 11:36 - atualizado 14/10/2022 11:52

Por Rosana Hessel - Correio Braziliense

Linha de produção de fábrica de automóveis
Linha de produção de fábrica de automóveis (foto: JONATHAN DE SOUSA MELO/DIVULGAÇÃO. FÁBRICA AUTOMOBILÍSTICA)

A indústria brasileira continua perdendo competitividade e o país perdeu posição no ranking global, em 2021, tanto na produção quanto nas exportações, conforme dados do estudo Desempenho da Indústria no Mundo, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta sexta-feira (14/10).

A produção da indústria nacional viu sua participação na produção mundial recuar de 1,31%, em 2020, para 1,28%, em 2021, segundo dados da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido). Com isso, o Brasil foi ultrapassado pela Turquia e caiu para a 15ª posição.

Com relação às exportações mundiais de bens da indústria de transformação, a participação do Brasil cresceu de 0,77%, em 2020, para 0,81%, em 2021, segundo estimativa da CNI. Ainda assim, o Brasil deve perder uma posição no ranking, de 30º para 31º lugar, sendo ultrapassado pela Indonésia.

O estudo da CNI analisou os 11 principais parceiros comerciais do país: Alemanha, Argentina, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Itália, Japão, México, Países Baixos e Reino Unido. Entre eles, a China registrou o melhor desempenho na produção e na exportação de bens industriais. 

De acordo com o estudo, as exportações mundiais caíram 5,3% em 2020, e a estimativa da CNI indica um aumento de 20,4% em 2021. No Brasil, a queda nas exportações em 2020 representa mais que o dobro da média mundial (12,6%) e, para 2021, a estimativa é de um crescimento de 26,3%, acima da média global. Considerando o desempenho brasileiro e de seus 11 principais parceiros comerciais, além do Brasil, a China, a Argentina e os Países Baixos (Holanda) devem registrar tímido aumento nas respectivas participações – ao contrário de todos os demais países, que devem ter queda.

Na produção, depois da China, merece destaque o desempenho dos Estados Unidos em 2021, ambos os países continuam na primeira e segunda posição, respectivamente, no ranking das maiores produções da indústria de transformação.

  


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