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Estado de Minas ECONOMIA

Consumo das famílias no Brasil sobe 1% no 3º trimestre

Às vésperas da eleição, governo Bolsonaro buscou estimular consumo a partir de medidas como a ampliação do auxílio de R$ 600 e a redução do ICMS de combustíveis


01/12/2022 10:00 - atualizado 01/12/2022 14:01

Consumidores entram em loja de roupas em BH
Consumidores entram em loja de roupas em BH (foto: Edésio Ferreira/E.M/D.A Press)

O consumo das famílias, motor do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, cresceu 1% no terceiro trimestre de 2022, frente aos três meses imediatamente anteriores, apontou nesta quinta-feira (1º) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Esse é o principal componente do PIB sob a ótica da demanda –ou seja, dos gastos com bens e serviços. O consumo das famílias responde por cerca de 60% do indicador. O PIB, em termos gerais, subiu 0,4% no terceiro trimestre.


Às vésperas das eleições de outubro, o governo Jair Bolsonaro (PL) buscou estimular o consumo a partir de medidas como a ampliação do Auxílio Brasil para R$ 600 e os cortes tributários sobre os combustíveis.

 

O consumo direcionado a serviços também vem sendo beneficiado pela reabertura de atividades após as restrições da pandemia. Bares, restaurantes, hotéis, academias de ginástica, salões de beleza, comércios e instituições de ensino fazem parte desse segmento.

A inflação elevada, por outro lado, forçou o BC (Banco Central) a elevar os juros. O aperto monetário é considerado o principal responsável pelas projeções de perda de ritmo do PIB a partir da segunda metade de 2022. A inadimplência elevada é outro fator que atrapalha a recuperação do consumo.

INVESTIMENTOS SOBEM 2,8%


O IBGE também informou nesta quinta-feira que os investimentos produtivos na economia brasileira, medidos pelo indicador de FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo), subiram 2,8% no terceiro trimestre, em relação aos três meses imediatamente anteriores.

O PIB sob a ótica da demanda contempla ainda exportações, importações e consumo do governo.

As exportações tiveram alta de 3,6% no terceiro trimestre. Enquanto isso, as importações avançaram 5,8%. O consumo do governo, por sua vez, aumentou 1,3%.


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