Na comparação com outubro, houve alta de 12,8%. Já em relação a novembro de 2021, o crescimento é de 17,9%.
O resultado, contudo, reduz as chances de o ano superar os números de 2021. Por enquanto, no acumulado de 2022, há uma queda de 1,3% na comercialização de veículos leves e pesados.
A Anfavea (associação das montadoras) vem mantendo a projeção feita em julho, em que calcula uma alta de 1% em vendas na comparação com o ano passado.
Para que o objetivo seja atingido, o mês de dezembro terá de terminar com 253.210 unidades emplacadas. Por enquanto, o melhor resultado do ano, obtido em agosto, foi de 208,6 mil licenciamentos.
Mesmo que, historicamente, o último mês do ano registre sempre o melhor resultado, a Anfavea já considera que a meta dificilmente será batida. Ainda assim, deve celebrar o resultado de 2022.
A crise no fornecimento de semicondutores persistiu durante todo o ano de 2022, com poucos períodos de alívio –concentrados na virada do terceiro para o quarto trimestres. Além disso, o encarecimento dos produtos e do crédito dificultaram o fechamento de negócios.
As vendas diretas seguem em alta, impulsionadas por locadoras. Na próxima quarta (7), a Anfavea vai divulgar os números de produção e estoque. A expectativa é de reduzir o volume de carros disponíveis nas lojas ao longo do mês de dezembro.