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Estado de Minas ECONOMIA

Setor de saúde quer discutir piso da enfermagem com novo governo

Sancionado por Bolsonaro em agosto e suspenso pelo STF no mês seguinte, o novo piso nacional da enfermagem é a grande queixa do setor neste momento


29/12/2022 19:38 - atualizado 29/12/2022 20:06

Enfermeira coleta amostra de paciente
Grupo de transição da Saúde montado para ajudar o governo Lula ouviu as reclamações dos enfermeiros (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Depois da posse do novo governo, o setor da saúde se prepara para levar suas demandas à futura ministra Nísia Trindade. Além de temas como revisão da tabela do SUS e falta de medicamentos em hospitais, o foco ainda deve ser a fonte de custeio do piso da enfermagem.

 

Sancionado por Bolsonaro em agosto e suspensa pelo STF no mês seguinte, o novo piso nacional da enfermagem é a grande queixa do setor neste momento.

 

A lei não indica o custeio dos salários, o que provocou reação em cadeia das entidades patronais contra o piso. O caso está em análise no STF, mas o Congresso aprovou na semana passada duas emendas que destravaram fundos públicos para custear os hospitais públicos e redes de atendimento ao SUS.

 

 

Órgãos como a CNSaúde (Confederação Nacional da Saúde) e a Abrasf (Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais) afirmam que o dinheiro apontado não existe. Com a ministra no cargo, a expectativa é rever as fontes de custeio da enfermagem e encerrar a disputa jurídica.

 

"Nosso questionamento é de onde vai sair o dinheiro", disse Breno Monteiro, presidente da CNSaúde.

 

Segundo ele, o grupo de transição da Saúde montado para ajudar o governo Lula ouviu as reclamações do setor, porém, o relatório final não apontou os problemas indicados pelos especialistas.

 

 


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