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Estado de Minas COMBUSTÍVEIS

Petrobras: novo presidente, Prates confirma revisão de política de preços

Jean Paul Prates confirmou que pretende rever os mecanismos de definição de preços da empresa nacional, terceira maior do mundo em petróleo e gás


30/12/2022 17:46 - atualizado 30/12/2022 19:31

Jean Paul Prates
Senador Jean Paul Prates (PT-RN) em pronunciamento, à bancada do Senado (foto: Waldemir Barreto/Senado)
Anunciado para a presidência da Petrobras nesta sexta-feira (30/12) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador Jean Paul Prates (PT-RN) confirmou que pretende rever os mecanismos de definição de preços da empresa nacional, terceira maior do mundo em petróleo e gás. A indicação ainda deverá ser oficializada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), via ofício, ao conselho de administração da companhia.

Prates terá de cumprir as regras do próprio estatuto da Petrobras, mas teve a sua indicação costurada no contexto das mudanças recentes na Lei das Estatais, que permitiu a entrada de políticas em cargos de gestão estratégica das empresas nacionais. 

"Nós ainda temos um processo de tramitação própria. A indicação da Petrobras tem uma aprovação de conselho, tem a análise de elegibilidade, tudo isso. Então isso leva aí mais uns 15 dias, pelo menos, são oito dias no mínimo, né? Depois, temos que organizar e saber como a companhia está", explicou o senador em sua primeira declaração, após a confirmação do seu nome para o cargo.

Apoio dos petroleiros

 
Visto como nome certo para ser indicado ao cargo devido à oposição ao governo no Senado, a indicação de Prates foi bem recebida pelo mercado de combustíveis, uma vez que possui formação técnica. Ele contribuiu para que o governo pudesse criar mecanismos de controle de preços e mitigar o impacto da política de paridade de preços (PPI), que pressionou o valor do litro de combustíveis comercializados pela Petrobras na maior parte do governo Bolsonaro.

Prates disse que a questão dos preços ainda deverá ser estudada pelo novo governo. "Eu sempre disse que o PPI (...) não é um marco, um índice fechado, como é a inflação. Que que é o PPI? O PPI é paridade de importação, não é paridade internacional. Quando a gente fala em extinguir o PPI ou parar de usar o PPI como referência, não é que a gente vá desgarrar o preço completamente do mercado internacional, não, que o país não é novo. A gente não vai criar uma economia paralela no Brasil", assegurou.


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