Segundo dados levantados pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), Minas Gerais saltou da quinta para a terceira posição no ranking de exportações da bebida. São Paulo e Pernambuco aparecem à frente na lista.
De janeiro a novembro de 2022, foram embarcados 378 mil litros da bebida destilada, 86% a mais do que foi registrado no mesmo intervalo em 2021. Nesse período, as exportações renderam para Minas Gerais cerca de US$ 2 milhões, um acréscimo de 135%.
Com o objetivo de manter a qualidade da cachaça produzida no estado, o governo de Minas por meio do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), iniciou o projeto "Cachaça Mineira Legal e de Qualidade".
O projeto envolve toda a cadeia do destilado para os próximos cinco anos. Um dos alvos desta iniciativa são ações de educação estratégicas em regiões de Minas em que há um grande número de estabelecimentos clandestinos.
O instituto, em parceria com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), desde 2020, tem operado na fiscalização e verificação da cachaça que muitas vezes é falsificada pelo uso de álcool combustível.
Cachaças artesanais no topo
Vale ainda ressaltar que Minas Gerais é o maior produtor de cachaça artesanal do país. Já são mais de 1,7 mil marcas registradas no estado, cerca de mil a mais do que São Paulo, segundo lugar no ranking.
Salinas, na Região Norte de Minas, é o município com mais estabelecimentos registrados, seguido de cidades como: Alto do Rio Doce, Córrego Fundo, Bonfim, Rio Espera, Divinésia, Lamin e Perdões.
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