Prédio sede do Twitter em San Francisco, nos Estados Unidos

Prédio sede do Twitter em San Francisco, nos Estados Unidos

CONSTANZA HEVIA / AFP
O Twitter demitiu pelo menos 200 funcionários, 10% de sua força de trabalho - informou o jornal The New York Times, no momento em que os cortes de empregos continuam nos gigantes de tecnologia dos Estados Unidos.

Esta nova rodada de demissões inclui gerentes de produto, especialistas em "big data" e engenheiros que trabalham em aprendizado automático e confiabilidade da plataforma, detalhou o jornal americano no domingo (26).

Procurado pela AFP, o Twitter não confirmou a notícia de imediato.

Esther Crawford, responsável pelo desenvolvimento de produtos da rede social, foi uma das demitidas, segundo o Times. Crawford estava entre os poucos executivos que trabalhavam no Twitter antes de ser adquirido pelo magnata Elon Musk, em outubro, e que não haviam pedido demissão, nem foram demitidos.

Chefe do novo programa de verificação de autenticidade da empresa, o Twitter Blue, Crawford era uma grande apoiadora de Musk e da empresa, chegando a retuitar uma foto dela dormindo em um saco de dormir em seu local de trabalho.

"O pior que alguém poderia achar me vendo apostar tudo no Twitter 2.0 é que meu otimismo ou trabalho duro foi um erro", tuitou.

"Aqueles que malham & zombam estão necessariamente à margem e não na arena. Estou profundamente orgulhosa da equipe por construir em meio a tanto barulho & caos", acrescentou.

Outras gigantes do setor de tecnologia, incluindo Amazon, Alphabet (matriz do Google) e Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp), anunciaram milhares de demissões no último ano.