O uso do Pix cresceu entre os consumidores de Minas Gerais durante o carnaval, de acordo com levantamento do Itaú Unibanco. Entre 18 e 22 de fevereiro , em comparação com o carnaval do ano passado, o uso dessa ferramenta teve um aumento de 51% em restaurantes e 62% no setor de bebidas, especialmente nos bares.
Os dados são coletados a partir da Análise do Comportamento de Consumo, estudo feito com base nas compras com cartões do Itaú Unibanco. A análise é realizada com base nas vendas realizadas nos sistemas da Rede, empresa de meios de pagamentos do banco e via Pix, de CPF (pessoa física) para CNPJ (empresas ou pessoas jurídicas).
O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG), Matheus Daniel, afirma que o uso do Pix é vantajoso tanto para quem vende quanto para o cliente. "Para quem compra, o uso desse recurso é mais vantajoso pela praticidade. Para os donos de bares e restaurantes, a vantagem principal é que, quando a transferência é feita diretamente para outra conta, não são cobradas as taxas das máquinas de pagamento."
Por outro lado, reassalta Daniel, a desvantagem é a falta de confiança em quem compra. "Quando o vendedor não confere o recebimento, fica mais fácil sofrer golpes, como a apresentação de comprovantes de pagamento falsos. "A solução para o problema é sempre se lembrar de emitir a nota fiscal após a compra. Usar a máquina de pagamento também pode ajudar, já que ela acusa o recebimento do pagamento", destaca o presidente da Abrasel.
Consumo geral também aumentou
Considerando o consumo geral no período do carnaval, em comparação com o ano passado, as compras físicas e no e-commerce também aumentaram. Os maiores incrementos no faturamento vieram dos setores de alimentação fora de casa e bebidas. De acordo com Matheus Daniel, presidente da Abrasel Minas, essa alta era esperada.
Segundo dados fornecidos pela Rede, empresa adquirente de pagamentos do Itaú Unibanco , os maiores crescimentos em faturamentos aconteceram nos ramos de fast-food, que cresceu 117%, seguido das padarias, com 29%, além das lojas de cervejas, vinhos e bebidas alcóolicas, que subiram para 21% e, as bebidas, 19%.
*Estagiária sob supervisão
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