O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), apresentou nesta segunda-feira (3/4), na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), a prestação de contas da capital mineira em 2022, com superávit de R$ 485 milhões. Destes valores, R$ 377 milhões correspondem ao fundo previdenciário BHPrev, R$ 68 milhões aos recursos vinculados e R$ 40 milhões de recursos originários do Tesouro.
"É importante lembrar as funções do Executivo e do Legislativo, que são dois poderes que trabalham de forma integrada, mas cada um com as suas competências definidas. Então hoje, nesta reunião, o nosso objetivo é fazer um trabalho pelo bem da cidade", disse Fuad.
O prefeito foi cobrado pelos vereadores da capital sobre diferentes pautas. Entre as principais demandas, estavam a quebra do contrato com as empresas de ônibus, a destinação do espaço do antigo Aeroporto Carlos Prates, CPI da Lagoa da Pampulha, limpeza urbana e melhorias nos postos e centros de Saúde.
"As coisas têm um motivo. Esta prestação que se dá não é uma mera formalidade. Os cidadãos pagam impostos para a prefeitura administrar, então é importante que saibam que são os 41 vereadores que vão dizer para onde vão os R$ 15 bilhões deste orçamento e fiscalizar a aplicação destes", declarou o presidente da Casa, vereador Gabriel Azevedo (sem partido).
A reunião, realizada no Plenário Amynthas de Barros, também contou com a presença do secretariado municipal. Eles auxiliaram o prefeito nas respostas dadas aos questionamentos e perguntas feitas pelos vereadores. Os representantes do Executivo e Legislativo tiveram três minutos cada, sem direito a réplica.
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