Após concluir sua quarentena de seis meses em 1º de julho, Paulo Guedes, ex-ministro da Economia de 73 anos, planeja retomar sua carreira no setor privado. Diferentemente de suas funções executivas anteriores ao governo em 2019, Guedes pretende atuar como membro ou presidente de conselhos de administração de empresas nacionais e internacionais.
A principal atividade de Guedes será como membro do conselho global de um dos maiores grupos financeiros internacionais, com sede nos Estados Unidos. Ele está em negociações avançadas com a instituição e contribuirá para a definição da estratégia global do grupo. Conhecido como PG pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Guedes também recebeu convites para integrar conselhos de outro conglomerado financeiro global no Golfo Pérsico e de um grupo educacional.
Guedes tem um histórico de destaque no setor educacional, sendo fundador do Ibmec e criador do primeiro curso de MBA Executivo do Brasil. Além disso, investiu em outras empresas do setor, como a Abril Educação, focada no ensino básico. Entretanto, parece que sua escolha será o grupo financeiro americano, cuja proposta é quase irresistível, segundo informações do Estadão.
Enquanto isso, Guedes, que prefere evitar os holofotes até o fim de seu período de reclusão, também deve liderar ou integrar conselhos de empresas no Brasil, desde que não haja conflito de interesse com sua atividade principal. Ele também se dedicará à promoção de fóruns de debates entre empresários brasileiros e internacionais.
O ex-ministro deve participar do conselho da Legend, empresa financeira que tem como investidor o banco BTG Pactual, do qual Guedes foi um dos fundadores, e como sócio o financista Sérgio Eraldo Salles Pinto, seu amigo e ex-parceiro na Bozano Investimentos.
O ex-ministro deve participar do conselho da Legend, empresa financeira que tem como investidor o banco BTG Pactual, do qual Guedes foi um dos fundadores, e como sócio o financista Sérgio Eraldo Salles Pinto, seu amigo e ex-parceiro na Bozano Investimentos.
Além disso, Guedes deve colaborar com a empresa de gestão de recursos do ex-presidente do BNDES, Gustavo Montezano, voltada para a transição energética e preservação de recursos naturais. Essas áreas foram fundamentais nas negociações lideradas por Guedes para a adesão do Brasil à OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).
A remuneração de Guedes variará de acordo com o caso, podendo ser por meio de participações acionárias, bônus de assinatura ou participação no lucro.
A remuneração de Guedes variará de acordo com o caso, podendo ser por meio de participações acionárias, bônus de assinatura ou participação no lucro.
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