"Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio", diz a petroleira em comunicado.
Segundo a nota da Petrobras, a nova estratégia usa duas referências de mercado: 1) O custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação. "Contempla as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos". 2) O valor marginal para a Petrobras, "baseado no custo de oportunidade dadas as diversas alternativas para a companhia dentre elas, produção, importação e exportação do referido produto e/ou dos petróleos utilizados no refino".
A Petrobras diz que agora terá mais flexibilidade para praticar preços competitivos, "se valendo de suas melhores condições de produção e logística e disputando mercado com outros atores que comercializam combustíveis no Brasil, como distribuidores e importadores".
O presidente Lula (PT) prometeu mudar a política da Petrobras de atrelar os preços locais às taxas internacionais, como os preços globais do petróleo e o câmbio, em uma tentativa de tornar o combustível mais barato.
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