Um efeito rápido, depois do anúncio da Petrobras sobre a nova política do fim da paridade de preços do petróleo com o dólar e o mercado internacional, os combustíveis nos postos de Belo Horizonte registraram, nesta quarta-feira (17/5), valores mais baixos.
A equipe de reportagem foi até um posto do Bairro Santa Efigênia, que comercializava o litro da gasolina a R$ 5,08, uma queda de 1,74%. Ontem, o litro era vendido a R$ 5,17.
O mesmo aconteceu com o etanol, que foi nesta manhã de R$ 3,75 para R$ 3,68, redução de quase 2%.
O mesmo aconteceu com o etanol, que foi nesta manhã de R$ 3,75 para R$ 3,68, redução de quase 2%.
Na região Central da capital mineira, a gasolina estava 3 centavos mais barata, sendo vendida a R$ 5,05.
O funcionário público Ezequiel Moreira comentou sobre as reduções. “Teve uma diferença razoavelmente considerável do combustível, que é necessário no dia-a-dia”, diz.
Para ele, enquanto a estrutura de transporte público em BH não melhora, o meio mais viável e seguro continua sendo os automóveis. “É necessário a locomoção enquanto não tem uma forma de transporte bem efetiva, como o metrô, que está para ser melhorada em BH”, termina.
Trégua temporária
O economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz, explica que a redução dos combustíveis será de grande contribuição para segurar a inflação, já que, de acordo com ele, a gasolina compromete aproximadamente 5% do orçamento familiar.
Além disso, o economista alerta que a queda no preço é temporária, que a trégua deve durar apenas dois meses. “Em julho, vai ter um novo aumento da gasolina pelo nivelamento do ICMS, que vai ter um reajuste, subindo em todos os estados. Esse aumento do ICMS pode ser na casa de 10% a 12%”, informa.
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