Uma das principais cobranças dos responsáveis pelo movimento foi a Reforma Tributária.
Em Montes Claros, no Norte de Minas, consumidores puderam abastecer seus veículos por preço mais em conta: a R$ 3,77 o litro, sendo que até a semana passada, o combustível era vendido no município por R$ 5,39 (em média) e passou a ser comercializado a R$ 5,18 (em média), após mudança na política de preços da Petrobras.
Conforme os organizadores da manifestação, foram vendidos em Montes Claros 1.500 litros de gasolina pelo preço “sem o pagamento de impostos” nesta quinta-feira. Houve ainda estabelecimentos de outros ramos do comércio que aderiram à iniciativa, entre os quais salão de beleza, madeireira, loja de moveis e pet shop.
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“Nosso objetivo foi mostrar para a população e as autoridades o quanto que a cobrança de impostos incide sobre o valor dos produtos cobrado aos consumidores”, afirmou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Montes Claros, Ernandes Ferreira da Silva.
“Há estudos de economistas que apontam que os brasileiros trabalham cinco meses por ano somente para pagar impostos. Então, neste ano, somente a partir de agora teremos recursos para outros gastos e investimentos normais que não sejam tributos”, comentou.
O presidente da CDL de Montes Claros ressaltou que o “Dia Livre de Inpostos” objetiva chamar atenção das autoridades e dos governantes da necessidade da “tao sonhada reforma tributária”. “E que seja uma reforma tributária justa e simplicada”, completou.
Ernandes Ferreira da Silva salientou que os lojistas também aguardam a reforma administrativa, visando à redução dos gastos por parte do Governo Federal. “É preciso uma reforma administrativa de tal forma que o Governo tenha contas públicas mais enxutas. Tem-se aumentado muito os gastos públicos. E quanto mais o governo gasta, são criados mais impostos para a população pagar, para cobrir as despesas”, avalia.
O comerciário Joao Clayton Alves Oliveira entrou na fila para comprar a gasolina “sem impostos” em Montes Claros e enalteceu o protesto. “Acho que foi uma iniciativa muito válida para alertar os consumidores sobre quanto custariam as coisas no Brasil se não houvesse a cobrança de impostos tão altos”, disse Clayton.
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