Nos próximos 12 meses, as operações de fusões e aquisições (M&A) no Brasil serão guiadas pela busca por sobrevivência e aprimoramento na estrutura de capital das empresas, conforme indica pesquisa da consultoria Oliver Wyman.
Durante as negociações, as companhias focarão em otimizar e desinvestir em atividades secundárias, a fim de aumentar o desempenho no cenário macroeconômico desafiador atual.
A Oliver Wyman antecipa que setores como saúde, varejo e tecnologia passarão por fusões e consolidações, apresentando uma oportunidade para a entrada de investidores internacionais no país. A consultoria estima que a normalização das transações ocorrerá em 18 meses, ou seja, as atividades de M&A voltarão a ser parte da estratégia das empresas.
De acordo com o estudo, assim como em 2020, os investidores financeiros (fundos de private equity e venture capital) manterão sua relevância nas operações, embora a maior parte das transações ainda envolva investidores estratégicos ou empresas.
A perspectiva de redução nos juros deve ser o principal motivador. No ano passado, os investidores financeiros foram responsáveis por aproximadamente 15% das operações no Brasil, o dobro do registrado nos três anos anteriores.
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