Passaporte com capa azul e letras brancas em inglês

O novo preço do visto americano para turistas vale a partir desta terça-feira (30/5).

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A emissão do visto de turismo americano (categoria B1/B2) está mais cara a partir desta terça-feira (30). A taxa que era de US$ 160 (R$ 799) subiu para US$ 185 (R$ 924), um acréscimo de R$ 125.

Segundo o governo americano, o reajuste busca balancear as receitas com os custos dos atendimentos, cuja demanda "está se recuperando significativamente mais rápido do que o previsto anteriormente".

Outras categorias também tiveram aumento: os documentos de trabalho temporário (categorias H, L, O, P, Q e R) passaram de US$ 190 (R$ 949) para US$ 205 (R$ 1.024), e os vistos de investidor (categoria E), de US$ 205 (R$ 1.024) para US$ 315 (R$ 1.573).
 

O aumento ocorre em um momento em que os solicitantes enfrentam filas para a primeira emissão do visto de turista, que atualmente é de 610 dias em São Paulo. Nos consulados americanos em outras cidades, a espera é ligeiramente menor: 493 dias em Brasília, 463 dias no Rio de Janeiro e 449 dias em Recife. Quem precisa apenas renovar um documento já concedido pega uma fila menor, de cerca de 80 dias em São Paulo.
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Os tempos de espera podem ser consultados no site oficial do Departamento de Estado americano.

O tempo de agendamento começou a aumentar de forma mais acentuada como efeito direto da Covid-19, que impactou o funcionamento das missões diplomáticas. No período de restrições mais severas, os EUA deixaram de emitir autorizações de entrada não emergenciais para estrangeiros.

Apesar do tempo de espera, a entidade diz que esses números são dinâmicos e que muitos turistas conseguem adiantar a data das entrevistas, sem custo adicional, devido a cancelamentos de outros solicitantes e a abertura de novos horários de atendimento.

Além disso, é possível pedir a antecipação da entrevista em casos emergenciais, como morte de parentes imediatos e tratamentos médicos.