O IBGE divulgou que a taxa de desemprego no Brasil registrou 8,5% no trimestre finalizado em abril. Esse índice é o menor para o período desde abril de 2015, quando a taxa era de 8,1%. Comparando com o mesmo trimestre do ano anterior (2022), houve uma redução de dois pontos percentuais.
Com essa estabilidade, o número de desempregados no país atingiu 9,1 milhões, um leve aumento em relação aos 9 milhões registrados no trimestre imediatamente anterior. Esses dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). No trimestre até março, outra série da Pnad apontava uma taxa de desocupação de 8,8%.
No que diz respeito ao rendimento médio, os trabalhadores receberam em média R$ 2.891 no trimestre, o que indica estabilidade em comparação com o trimestre anterior. Porém, na comparação anual, houve um aumento de 7,5% no rendimento médio.
A pesquisa do IBGE leva em consideração tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal, abrangendo empregos com carteira assinada e CNPJ, bem como trabalhos informais. Historicamente, o início do ano é marcado por um aumento no desemprego, impulsionado pelo encerramento de contratos temporários de fim de ano, segundo economistas.
A população desempregada, de acordo com as estatísticas oficiais, é composta por pessoas com 14 anos ou mais que estão sem ocupação e continuam buscando vagas. Aqueles que não procuram oportunidades, mesmo sem emprego, não são contabilizados nesse número.
Após os impactos causados pela pandemia, a criação de empregos foi favorecida por fatores como a vacinação contra a Covid-19, permitindo o retorno da circulação das pessoas e a reabertura das empresas. Entretanto, a recuperação do mercado de trabalho deve perder ritmo em 2023, conforme projeções de analistas, devido ao cenário de desaceleração da atividade econômica e juros elevados.
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