Banco Mundial busca projetos escaláveis e replicáveis na América Latina

O novo presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, expressou seu desejo de que a instituição foque em projetos mais escaláveis e replicáveis na América Latina e em outras regiões. A intenção é acelerar o desenvolvimento por meio de melhorias no transporte, infraestrutura e digitalização de serviços governamentais e financeiros. Em sua primeira viagem internacional desde que assumiu o cargo, Banga falou com a agência Reuters na segunda-feira (12/6), destacando a importância de priorizar o trabalho do banco e selecionar projetos específicos para promovê-los de maneira eficaz. Ele quer ser capaz de medir o impacto dessas ações em sua vida. 

Apesar de a estratégia poder resultar em um número menor de projetos em alguns países, a ideia é concentrar mais recursos nos projetos que prometem trazer melhorias significativas na vida, renda e produtividade das pessoas. Banga comentou que, embora os funcionários do Banco Mundial tenham desenvolvido e implementado muitos projetos bem-sucedidos, nem sempre são padronizados e replicados em outros locais, aplicando as lições aprendidas.

Leia: Banco Mundial prevê década de crescimento fraco de 2,2% ao ano até 2030

Banga afirmou que seu objetivo é 'mudar de coisas sob medida para coisas escaláveis e replicáveis', acrescentando que a padronização pode atrair mais investimentos do setor privado para o desenvolvimento, simplificando a securitização de grupos de empréstimos. 

O presidente do Banco Mundial recebeu a tarefa de transformar a instituição, ampliando significativamente sua capacidade de empréstimo e atualizando seu modelo de negócios para enfrentar desafios como mudanças climáticas, pandemias, insegurança alimentar e outras crises globais. Tudo isso sem deixar de cumprir sua missão tradicional de combate à pobreza.