De acordo com um relatório do Fórum Econômico Mundial em parceria com a consultoria Mercer, o desejo de se aposentar antes dos 60 anos tem crescido, mesmo com a expectativa de vida aumentando globalmente. Uma pesquisa realizada com aproximadamente 400 indivíduos revelou que 44% dos entrevistados com menos de 40 anos desejam se aposentar até os 60 anos ou antes, apesar do aumento da longevidade e das baixas reservas financeiras para a aposentadoria. A pesquisa também mostra que 55% dos participantes afirmaram não ter poupado o suficiente ou não saber se terão recursos para manter seu padrão de vida na aposentadoria.
O relatório aponta uma desconexão significativa entre o que as pessoas idealmente querem e a realidade das finanças. A aposentadoria precoce pode agravar a lacuna entre a poupança e a meta de renda para a aposentadoria, além de impactar negativamente a economia, diminuindo a força de trabalho disponível. Os pesquisadores sugerem algumas alternativas para melhorar a situação financeira futura, como aumentar as contribuições periódicas para a previdência, trabalhar por mais tempo, aceitar uma renda menor na aposentadoria e adotar estratégias de investimento de maior risco.
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A expectativa de vida média global passou de 48 anos em 1950 para 66,8 anos nos anos 2000 e atingiu 73 anos em 2019. Estimativas das Nações Unidas preveem que, até 2100, a expectativa de vida média global chegará a 81 anos. O estudo ressalta que o aumento da longevidade é uma conquista importante, mas traz desafios relacionados aos gastos adicionais que as pessoas enfrentarão.
O relatório enfatiza a necessidade de repensar a abordagem ao envelhecimento e à aposentadoria, considerando o papel das empresas, governos e indivíduos. Uma abordagem holística é necessária, priorizando não apenas a resiliência financeira, mas também a saúde, as conexões humanas, o propósito e a qualidade de vida. Assim, será possível lidar com as transformações demográficas em curso e garantir um futuro sustentável e resiliente para a população.
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