Oi

Dívida líquida da Oi chegou a R$ 20,9 bilhões no final do primeiro trimestre

Paulo Filgueiras/EM
A empresa de telefonia Oi enfrenta atrasos no lançamento de seus serviços devido a questões relacionadas ao seu processo de recuperação judicial. A companhia também registrou um déficit, justificado pela conclusão da venda de suas redes móveis. No comparativo entre 2023 e 2022, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) teve uma queda de 80,2%, chegando a R$ 216 milhões. 
Além disso, a receita líquida diminuiu 42,6%, totalizando R$ 2,536 bilhões. A telefônica aponta que o prejuízo ocorre também devido ao agravamento do seu resultado financeiro (a diferença entre as receitas e despesas financeiras), que atingiu R$ 1,148 bilhão. A Nova Oi, que surgiu após a venda do controle da unidade de Infraestrutura, a InfraCo - responsável por todas as estruturas de duto da companhia -, apresentou um aumento de 4,8% na receita líquida, alcançando R$ 2,2 bilhões. 
 

Esse saldo positivo evidencia o investimento em reinvenção anunciado recentemente pela diretoria da operadora em um encontro com o mercado. No entanto, a dívida líquida da Oi chegou a R$ 20,9 bilhões no final do primeiro trimestre. A empresa se encontra em seu segundo processo de recuperação judicial, que está sendo conduzido na 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.