A Embraer estima que o tráfego aéreo mundial retorne aos níveis pré-pandemia até 2024.
Em perspectivas traçadas para o setor nos próximos 20 anos, a companhia projeta que a receita global de passageiros por quilômetro (RPK, na sigla em inglês) deve crescer 3,2% ao ano até 2042.
A companhia também espera um aumento no custo dos voos, ao analisar os impactos da sustentabilidade no setor aéreo. Segundo a Embraer, as preocupações climáticas devem afetar a demanda, assim como o custo dos combustíveis e o surgimento de novas tecnologias.
"Isso provavelmente aumentará o custo de voar ao longo do tempo", prevê a empresa.
As perspectivas traçadas pela companhia para o mercado levam em conta também a fragmentação da economia global, com uma regionalização maior das empresas e das cadeias de suprimento alterando a maneira como as pessoas se deslocam, além das mudanças permanentes no mercado laboral com o trabalho remoto.
Nesse cenário, a companhia destacou a importância que as aeronaves de até 150 assentos devem ter para a conectividade da malha aérea, como complemento aos modelos narrowbody -aeronaves de fusilagem estreita, com apenas um corredor central.
Segundo a Embraer, a demanda incerta e em transformação traz como tendência a necessidade de flexibilidade da frota aérea.
A companhia prevê uma demanda global de 11 mil novas unidades de aeronaves de até 150 assentos nos próximos 20 anos, entre jatos e turboélices, avaliados em US$ 650 bilhões.
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