Cigarros

Nos últimos 11 anos, estima-se que a evasão fiscal no setor tenha ultrapassado a marca de 94 bilhões de reais.

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O tráfico de cigarros no Brasil é uma indústria em ascensão, representando 41% de todas as vendas de cigarros no país, de acordo com um estudo recente do Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP). O estudo revela que 33% do comércio ilegal é composto por produtos contrabandeados do Paraguai, enquanto 8% são de fabricação ilegal nacional.

Em 2022, o Brasil sofreu um déficit de arrecadação fiscal de 8,3 bilhões de reais devido a essa atividade ilegal. Nos últimos 11 anos, estima-se que a evasão fiscal no setor tenha ultrapassado a marca de 94 bilhões de reais.

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A FNCP identifica que a principal motivação para o aumento do contrabando é o atrativo econômico da atividade. Isso é em grande parte devido à enorme disparidade tributária entre o Brasil e o Paraguai, que é o principal fornecedor de cigarros contrabandeados para o Brasil.

No Brasil, os tributos sobre o preço final do produto chegam a 71%, enquanto no Paraguai, essa taxa é de apenas 13%. Esta diferença de tributação cria um cenário favorável ao contrabando e à produção ilegal.