A prévia do Produto Interno Bruto (PIB) apontou uma queda de 2% em maio na comparação com abril, segundo o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central nesta segunda-feira (17/7). Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o governo já esperava essa queda que, disse ele, é reflexo da alta taxa de juros no Brasil.
"Precisamos ter muita cautela com o que pode acontecer se as taxas foram mantidas na casa de 10% o juro real ao ano. É muito pesado para a economia", declarou.
Desde março de 2021, o IBC-Br não registrava recuo tão alto. Na época foi registrado 3,6%. No levantamento, o dado é publicado sem indicar motivações ou análises.
A taxa Selic, fortemente criticada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por integrantes do governo federal, foi mantida pelo BC em 13,75% ao ano. A expectativa é que ela seja reduzida a partir de agosto, quando ocorre a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
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