Movimento no comércio de Belo Horizonte

A expectativa é de que, ao longo do mês, sejam movimentados R$ 2,37 bilhões em BH por causa das comemorações do dia 12 de outubro

Edesio Ferreira/E.M/D.A Press
O Dia das Crianças deve movimentar cerca de R$ 2,37 bilhões no comércio de Belo Horizonte. A projeção é da Câmara de Dirigentes Lojistas da capital (CDL-BH), que divulgou uma pesquisa com as expectativas para a semana anterior ao feriado de 12 de outubro, nesta quinta-feira. O montante equivale a um crescimento de 2,28% em comparação ao mesmo período de 2022, quando a data movimentou R$ 2,32 bilhões em BH.

O levantamento também aponta que a maioria dos consumidores de Belo Horizonte deixou as compras dos presentes das crianças para última hora – 71,9% dos entrevistaram afirmaram que ainda não foram às lojas. 
 
Dos entrevistados, 50,3% disseram que vão fazer as compras em lojas físicas nas ruas. Quase um terço (30,3%) vai comprar pela internet e 14,6%, nos shoppings centers.

Além dessas opções, 1,6% dos consumidores também citaram os pequenos comércios com destino das compras, mesmo percentual de quem vai à Feira Hippie as compras para o dia 12. Os comércios de serviços essenciais, como supermercados e farmácias, e os shoppings populares representam, cada um, 0,5% da intenção dos consumidores. 

Entre os entrevistados, 74,3% disseram que vão optar por presentear as crianças com brinquedos. Já 40% escolherão presentear com roupas, 12,4% com calçados e 3,8% com malas ou mochilas. O tíquete-médio dos brinquedos, a principal opção, é de R$ 110,22, das roupas R$ 102,36 e dos calçados R$ 103,26.
A média de preço desembolsado pelos clientes é de R$ 118,48 por presente, sendo que cada consumidor deve comprar em média dois itens, totalizando R$ 236,96. Entre os entrevistados, 92,5% das pessoas têm filhos ou convivem diretamente com crianças e têm a intenção de presenteá-las.

Quanto à forma de pagamento, 75,1% dos consumidores devem pagar à vista. As compras parceladas representam a intenção de 24,9% dos entrevistados, que devem comprar com o cartão de crédito dividindo em média de quatro parcelas. 

*Estagiária sob a supervisão do subeditor Fábio Corrêa