Os presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, e da ArcelorMittal Brasil, Jefferson de Paula, assinaram na noite desta segunda-feira (23/10) um termo de cooperação para o Centro de Descarbonização Industrial, que será responsável pelo desenvolvimento de tecnologias e projetos que visam reduzir a emissão de gases de efeito estufa, como o CO2, e de fontes de energias renováveis.
"A criação dos centros de descarbonização tem o objetivo de desenvolver tecnologias que reduzam a pegada de carbono nos produtos industriais. As indústrias são responsáveis por 6% das emissões de carbono no Brasil, mais de 70% vêm do agronegócio e das queimadas, e 20% da geração de energia elétrica", comentou Roscoe.
Em 18 meses, o centro já deve estar em funcionamento inicial, avisou o presidente da Fiemg.
O centro ficará por conta do CIT Senai, iniciativa para apoiar o desenvolvimento de tecnologias para a indústria mineira.
O centro ficará por conta do CIT Senai, iniciativa para apoiar o desenvolvimento de tecnologias para a indústria mineira.
Jefferson afirmou que o Brasil tem o objetivo de chegar em 2050 a uma emissão de carbono quase neutra.
"As empresas estão fazendo por fases. Até 2030, reduzir, 20%, 30%, 40% das emissões. (...) Nós vamos conseguir chegar até um certo limite de redução, 20%, 25%. Daí para frente, a indústria no mundo não sabe o que fazer, (...) nós vamos ter que descobrir novos processos, equipamentos e tecnologias. É aí que entra esse acordo", afirmou o presidente da ArcelorMittal.
Estiveram presentes no evento o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), e o presidente da Câmara de Vereadores, Gabriel Azevedo (sem partido). Os dois, que vêm passando por uma série de entreveros, inclusive com a abertura de um processo de cassação do mandato de Gabriel, trocaram palavras ao pé do ouvido, mas não chegaram a conversar com a imprensa.
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