Dr. Otávio Melo – Divulgação
Seria essa a solução mais eficaz? Você ou alguém que conhece já sofreu com dores nas articulações dos joelhos? Certamente sua resposta foi sim. Então confira a entrevista com o Dr. Otávio Melo, médico ortopedista e fundador do Instituto Regenius, que explica mais sobre o problema que ataca mais de 15 milhões de brasileiros (informações Ministério da Saúde).
O Dr. Otávio é coordenador do grupo de pesquisa sobre PRP para dor, artrose e lesões esportivas na cidade de Belo Horizonte-MG. Ele ressalta que, atualmente, é necessário ter uma autorização especial para realizar esse procedimento, e a importância da capacitação técnica e experiência, para que não ocorram riscos durante a manipulação e a aplicação.
Ouvimos muito falar em cirurgia, o que assusta a população que sofre da doença. Portanto, fica a pergunta, será que existem outros procedimentos que trazem solução? Mas afinal o que é a artrose?
"As dores na articulação do joelho podem ser causadas pelo desgaste na cartilagem, o que é chamado de artrose. De fato, um dos tratamentos mais indicados para esse problema é a colocação de uma prótese na articulação. Esse procedimento, assim como toda cirurgia, expõe o paciente a alguns riscos de complicações, inclusive há estudos que demonstram um alto grau de manutenção ou até mesmo de piora das dores", explica o médico.
Após a cirurgia, o paciente volta à vida normal?
"O que poucas pessoas sabem é que a prótese sozinha não é capaz de melhorar a função ou reestabelecer a força. Por isso, durante a consulta com o médico ortopedista é indispensável conversar sobre todas as possibilidades de tratamentos sem cirurgias", ressalta.
Mas em relação ao tratamento da dor, existem outras opções para alívio?
"Sim, e isso pode ser feito por meio de métodos mais simples e menos agressivos, como é o caso por exemplo dos bloqueios de nervos, e do Visco-Regen, uma infiltração na qual a articulação recebe a aplicação de substâncias sob a forma de um gel, que nutrem a cartilagem, lubrificam a articulação e reduzem o atrito. Isso permite a recuperação da função, adiando ou até mesmo evitando a necessidade de colocar uma prótese por um bom tempo, mesmo nos casos mais graves. Esse procedimento é realizado no próprio consultório médico, sob anestesia local, sem a necessidade de internações hospitalares, cirurgias, cortes, pontos, curativos, muletas e nem mesmo afastamento do trabalho", informa.
E em relação ao PRP, como funciona o tratamento com as plaquetas?
"O PRP é um procedimento de injeção de células reparadoras do próprio sangue em lesões do corpo. Trata-se de uma técnica que tem por objetivo acelerar a regeneração nas lesões de tecidos musculares, tendões e cartilagens, o que tem feito dela um completo sucesso entre atletas. O objetivo é reduzir o período de afastamento e reabilitação, além de evitar a necessidade de uma cirurgia", responde Dr. Otávio Melo.
O Conselho Federal de Medicina está realizando uma pesquisa entre os médicos ortopedistas do Brasil para avançar no estudo da regulamentação do método experimental. Já existe uma ampla aceitação por outros Conselhos profissionais da área da saúde, que inclusive possuem legislação sobre seu uso. Médicos nos EUA, Europa e demais continentes já utilizam esse procedimento há décadas, e há inúmeros artigos publicados que demonstram a eficácia, mesmo em casos de doença já avançada. Os estudos apontam que é possível retardar a necessidade e até mesmo evitar a realização de cirurgia para colocação de prótese em pacientes submetidos ao tratamento com o PRP.
Para saber mais informações sobre o assunto, acesse o blog do Dr. Otávio Melo ou a página do Instituto Regenius:
https://www.institutoregenius.com.br
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