Sensível, determinada, sociável, perfeccionista, observadora e muito, muito amável. Essas são as características da Lauren Sousa, de 8 anos, descritas pela sua mãe, a professora Érica Sousa. No dia 21 de março, mãe e filha celebraram a data importante para elas: o Dia Internacional da Síndrome de Down.
A garota inteligente, que cursa o 3º ano do ensino fundamental, sonha em ser professora, para ensinar às crianças. Mas antes mesmo de concluir o ensino básico, Lauren já ensina a adultos que o seu cromossomo a mais não a torna incapaz de nada.
Lauren gosta de fazer coisas comuns entre crianças da sua idade, como: brincar no parque, tomar banho de piscina, ir à praia e assistir filmes e desenhos. Estuda, lê e sonha o seu futuro.
A mãe enxerga a filha, no futuro, independente, cuidando da sua própria vida e exercendo a profissão que ela escolheu. Os desafios ainda são grandes, não para a Lauren e a mãe, mas para a sociedade que precisa enxergar a inclusão das pessoas com Síndrome de Down além das barreiras físicas.
"Ainda temos muito o que conquistar quando se trata de inclusão, pois não se trata apenas de adaptação de espaços ou de tarefas nas escolas, mas de consciência de todas as pessoas sobre a importância de saber conviver e respeitar as diferenças", opina Érica.
Síndrome de Down
A síndrome de Down é uma alteração genética que ocorre durante o desenvolvimento do feto. As pessoas que nascem com essa síndrome possuem um cromossomo a mais em suas células, totalizando 47 ao invés de 46.
Não trata-se de uma doença e os pais não têm culpa desta essa alteração genética. Essa síndrome é a mais comum que existe, presente em um a cada 700 nascimentos, conforme o Movimento Down.
Curiosidade
O Dia Internacional da Síndrome de Down é comemorado desde 2006, sempre no dia 21 de março. A data foi escolhida (21/03) porque faz alusão às três cópias do cromossomo 21 que as pessoas com síndrome de Down têm.
Sensibilizar é preciso para inclusão da Síndrome de Down na sociedade
"Não se trata apenas de adaptação de espaços ou de tarefas nas escolas", relata professora