O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta quinta-feira (28) que mais de 6 milhões de estudantes se inscreveram para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Desses, 1,4 milhão estão cursando o terceiro ano, sendo 81,7% estudantes da rede pública de ensino.
Foram 6.121.363 inscrições, sendo 6.020.263 para a aplicação da prova impressa e 101.100 para a versão digital. Do total de inscritos, 65% concluíram o ensino médio em anos anteriores, 23% são concluintes e 12% são treineiros – geralmente quem está no primeiro ou no segundo ano do ensino médio.
Foram 6.121.363 inscrições, sendo 6.020.263 para a aplicação da prova impressa e 101.100 para a versão digital. Do total de inscritos, 65% concluíram o ensino médio em anos anteriores, 23% são concluintes e 12% são treineiros – geralmente quem está no primeiro ou no segundo ano do ensino médio.
Entre os inscritos, 23% estão concluindo o ensino médio, 1.406.323 candidatos. Desses, 81,7% (1.149.759) estão matriculados em escolas públicas, número 11,2% maior do que o registrado em 2019. Os dados são indicados pelos próprios participantes na hora da inscrição.
Não pagaram taxa de inscrição 6,1 milhões de inscritos (87%). O próprio sistema selecionou automaticamente os isentos, que cumpriram os critérios definidos em edital. Para os demais, a cobrança é de R$ 85, mesmo valor do ano passado.
Para que a inscrição seja confirmada, os candidatos ao exame que não têm direito à gratuidade precisam efetuar o pagamento da taxa. Por isso, nos próximos dias, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgará novo balanço dos inscritos confirmados para a prova e o número poderá variar.
Aplicação da prova
Com a pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Educação e o Inep decidiram adiar as provas impressa e digital, marcadas para novembro. A definição ainda passará por consulta aos inscritos, em junho. A ideia é que os candidatos escolham o melhor período.
O Inep lançou o Enem Digital, no ano passado. A proposta, que começou com o anúncio de 50 mil vagas para a edição de 2020, dobrou para 100 mil. Nos primeiros dias de abertura do prazo de inscrição, neste mês, a procura pela versão eletrônica foi superada, atingindo 101.100 pedidos. Todos eles serão atendidos, informou o Inep.
Pela primeira vez, pessoas com deficiência visual terão o suporte de um software específico que converterá o texto da prova em voz. Com esse recurso, pessoas com cegueira, surdocegueira, baixa visão ou visão monocular terão mais autonomia porque podem ler a prova na ordem em que desejarem, repetir a leitura quantas vezes considerarem necessário ou retomarem uma questão no ponto em que escolherem.
De acordo com o MEC, cegos, surdocegos, com baixa visão ou visão monocular poderão solicitar recurso para uso de leitor de tela. Os surdocegos serão atendidos por três guias-intérpretes, que se revezarão durante a aplicação.
Haverá banca especializada para corrigir as provas de participantes surdos, portadores de dislexias e autistas. Candidatos com deficiência visual terão a possibilidade de escrever sua redação em braille e as provas serão corrigidas no Sistema Braille.
Lactantes terão tempo adicional de 60 minutos, caso solicitem atendimento especializado na inscrição, desde que comprovem a necessidade.